Barquinha: trilho panorâmico do Tejo em 2021
Sociedade » 2021-07-17
É uma velha ambição do Município de Vila Nova da Barquinha e em breve deverá ser um dos principais produtos turísticos do concelho: passadiços, corrimões, miradouros e áreas de lazer, fazem parte de um percurso com uma extensão de cerca de 11,5 quilómetros à beira Tejo, entre a foz do rio Zêzere, em Constância, e Vila Nova da Barquinha, que permitirá aos visitantes um contacto único com a natureza e a enorme beleza da paisagem ribeirinha. Pelo meio, o prémio da passagem junto ao eterno castelo de Almourol, que este ano celebra o seu 850.º aniversário – é esta a promessa da câmara da Barquinha em nota de imprensa.
O concurso público para a obra foi lançado no dia 28 de Junho e o “Trilho Panorâmico do Tejo” deverá abrir ao público no último trimestre de 2021, estando já agendada uma caminhada incluída nas Rotas e Percursos do Médio Tejo, para o dia 27 de Novembro.
Com mais de uma década de existência, o trilho original entre Constância e Vila Nova da Barquinha, ao longo da foz do rio Zêzere e a margem direita do rio Tejo, era utilizado pelo Grupo de Cicloturismo Barquinhense no âmbito da prova desportiva de BTT “Almourol à Vista”. A intervenção pública tornará o trajecto mais seguro, mantendo-se o trilho natural em terra batida na sua maior extensão, com novas valências e intervenções de melhoria em 16 pontos, para ser desfrutado de forma pedonal e clicável. Com um percurso a escassos metros do rio, irá dispor de simbologia oficial com vista à homologação como Percurso Pedestre de Pequena Rota.
O fluviário da foz do Zêzere, no Centro Náutico de Constância, será o ponto de partida. Neste local, entre a ponte sobre o Zêzere e a ponte sobre o Tejo (a primeira em Portugal, obra de arte de Maison Eiffel), avistamos uma paisagem deslumbrante, com o desaguar do rio Zêzere no Tejo e a vila de Constância como pano de fundo. Aí serão colocados um miradouro e um passadiço com 35 metros de comprimento.
Continuando até à vila de Praia do Ribatejo, podem observar-se as cegonhas e a imponência de alguns edifícios, que testemunham a época áurea em que a indústria da serração de madeiras transportadas pelo rio Zêzere abaixo, constituía uma actividade económica relevante para a povoação.
No cais Pai Avô será criada uma zona de lazer, que facilitará o acesso de embarcações ao rio e irá dispor de mobiliário para contemplação da paisagem.
Um pouco adiante, surge a fonte da Galiana. Depois, imponente, o castelo de Almourol, “a fortificação com o mais belo enquadramento paisagístico em Portugal”, numa ilhota do Tejo. Os barqueiros e as suas embarcações típicas fazem a travessia dos turistas que visitam o monumento nacional.
Nas imediações de Almourol, numa colina próxima, na margem direita do Tejo, existe o convento de N. Sr.ª do Loreto, que terá sido fundado por D. Álvaro Coutinho, neto de D. Vasco Coutinho, que foi o 1.º Conde do Redondo.
Após a passagem pelas piteiras já referidas por Alexandre Herculano, surge agora com toda a propriedade a vila de Tancos e o cais d’el Rei, com a sua beleza e graça naturais. Durante a Idade Média, foi um porto fluvial muito importante, estabelecendo a ligação entre as terras do interior e Lisboa, tendo por via comercial o rio. É considerada “uma das vilas mais floridas da Europa”, tendo conquistado em 1999 uma medalha de bronze no Concurso Europeu de Vilas Floridas.
Continuando com o Tejo como "pano de fundo", merece uma visita em Tancos a igreja matriz, monumento de fins do século XVI dedicado a N. Sr.ª da Conceição. As paredes estão revestidas por azulejos do século XVII, e um conjunto de talha dourada do século XVII cobre o altar na parte frontal da capela-mor.
Entre Tancos e Vila Nova da Barquinha, para começar, aprecia-se a flora e faina piscatória no rio Tejo. São muitos os que se dedicam à pesca. Fataça, sável, lampreia e enguias são algumas das espécies de peixe mais procuradas por quem exerce esta actividade económica, sobretudo nas localidades ribeirinhas de Vila Nova da Barquinha, Tancos e Praia do Ribatejo.
O percurso continua em direção à sede de concelho que foi até ao século XVIII um pequeno aglomerado que se designava “Barca”, pois existia no local um ponto de passagem para a margem esquerda do Tejo. O aglomerado desenvolveu-se em função do rio Tejo, a partir dos finais do século XVIII, transformando-se num importante entreposto comercial do comércio de madeiras, sal e azeite. Devido a essa prosperidade económica, em 6 de novembro de 1836 foi elevada a sede de concelho.
Chegará por fim Vila Nova da Barquinha, mais concretamente ao parque ribeirinho, onde está instalado o Parque de Escultura Contemporânea, um verdadeiro museu ao ar livre com cerca de 7 hectares, onde estão juntos os nomes mais representativos da escultura contemporânea portuguesa. Este é o local ideal para apreciar a beleza da paisagem ribeirinha e desfrutar de um espaço verde onde existem equipamentos de lazer, desportivos e espaços lúdicos com caminhos que serpenteiam o antigo leito do Tejo, remata a nota da autarquia.
Barquinha: trilho panorâmico do Tejo em 2021
Sociedade » 2021-07-17É uma velha ambição do Município de Vila Nova da Barquinha e em breve deverá ser um dos principais produtos turísticos do concelho: passadiços, corrimões, miradouros e áreas de lazer, fazem parte de um percurso com uma extensão de cerca de 11,5 quilómetros à beira Tejo, entre a foz do rio Zêzere, em Constância, e Vila Nova da Barquinha, que permitirá aos visitantes um contacto único com a natureza e a enorme beleza da paisagem ribeirinha. Pelo meio, o prémio da passagem junto ao eterno castelo de Almourol, que este ano celebra o seu 850.º aniversário – é esta a promessa da câmara da Barquinha em nota de imprensa.
O concurso público para a obra foi lançado no dia 28 de Junho e o “Trilho Panorâmico do Tejo” deverá abrir ao público no último trimestre de 2021, estando já agendada uma caminhada incluída nas Rotas e Percursos do Médio Tejo, para o dia 27 de Novembro.
Com mais de uma década de existência, o trilho original entre Constância e Vila Nova da Barquinha, ao longo da foz do rio Zêzere e a margem direita do rio Tejo, era utilizado pelo Grupo de Cicloturismo Barquinhense no âmbito da prova desportiva de BTT “Almourol à Vista”. A intervenção pública tornará o trajecto mais seguro, mantendo-se o trilho natural em terra batida na sua maior extensão, com novas valências e intervenções de melhoria em 16 pontos, para ser desfrutado de forma pedonal e clicável. Com um percurso a escassos metros do rio, irá dispor de simbologia oficial com vista à homologação como Percurso Pedestre de Pequena Rota.
O fluviário da foz do Zêzere, no Centro Náutico de Constância, será o ponto de partida. Neste local, entre a ponte sobre o Zêzere e a ponte sobre o Tejo (a primeira em Portugal, obra de arte de Maison Eiffel), avistamos uma paisagem deslumbrante, com o desaguar do rio Zêzere no Tejo e a vila de Constância como pano de fundo. Aí serão colocados um miradouro e um passadiço com 35 metros de comprimento.
Continuando até à vila de Praia do Ribatejo, podem observar-se as cegonhas e a imponência de alguns edifícios, que testemunham a época áurea em que a indústria da serração de madeiras transportadas pelo rio Zêzere abaixo, constituía uma actividade económica relevante para a povoação.
No cais Pai Avô será criada uma zona de lazer, que facilitará o acesso de embarcações ao rio e irá dispor de mobiliário para contemplação da paisagem.
Um pouco adiante, surge a fonte da Galiana. Depois, imponente, o castelo de Almourol, “a fortificação com o mais belo enquadramento paisagístico em Portugal”, numa ilhota do Tejo. Os barqueiros e as suas embarcações típicas fazem a travessia dos turistas que visitam o monumento nacional.
Nas imediações de Almourol, numa colina próxima, na margem direita do Tejo, existe o convento de N. Sr.ª do Loreto, que terá sido fundado por D. Álvaro Coutinho, neto de D. Vasco Coutinho, que foi o 1.º Conde do Redondo.
Após a passagem pelas piteiras já referidas por Alexandre Herculano, surge agora com toda a propriedade a vila de Tancos e o cais d’el Rei, com a sua beleza e graça naturais. Durante a Idade Média, foi um porto fluvial muito importante, estabelecendo a ligação entre as terras do interior e Lisboa, tendo por via comercial o rio. É considerada “uma das vilas mais floridas da Europa”, tendo conquistado em 1999 uma medalha de bronze no Concurso Europeu de Vilas Floridas.
Continuando com o Tejo como "pano de fundo", merece uma visita em Tancos a igreja matriz, monumento de fins do século XVI dedicado a N. Sr.ª da Conceição. As paredes estão revestidas por azulejos do século XVII, e um conjunto de talha dourada do século XVII cobre o altar na parte frontal da capela-mor.
Entre Tancos e Vila Nova da Barquinha, para começar, aprecia-se a flora e faina piscatória no rio Tejo. São muitos os que se dedicam à pesca. Fataça, sável, lampreia e enguias são algumas das espécies de peixe mais procuradas por quem exerce esta actividade económica, sobretudo nas localidades ribeirinhas de Vila Nova da Barquinha, Tancos e Praia do Ribatejo.
O percurso continua em direção à sede de concelho que foi até ao século XVIII um pequeno aglomerado que se designava “Barca”, pois existia no local um ponto de passagem para a margem esquerda do Tejo. O aglomerado desenvolveu-se em função do rio Tejo, a partir dos finais do século XVIII, transformando-se num importante entreposto comercial do comércio de madeiras, sal e azeite. Devido a essa prosperidade económica, em 6 de novembro de 1836 foi elevada a sede de concelho.
Chegará por fim Vila Nova da Barquinha, mais concretamente ao parque ribeirinho, onde está instalado o Parque de Escultura Contemporânea, um verdadeiro museu ao ar livre com cerca de 7 hectares, onde estão juntos os nomes mais representativos da escultura contemporânea portuguesa. Este é o local ideal para apreciar a beleza da paisagem ribeirinha e desfrutar de um espaço verde onde existem equipamentos de lazer, desportivos e espaços lúdicos com caminhos que serpenteiam o antigo leito do Tejo, remata a nota da autarquia.
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