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Um apelo: PAREM!

Sociedade  »  2021-08-16 

Muitos torrejanos receberam com espanto, consternação, tristeza e revolta, o abastardamento paisagístico, estético e visual de várias ruas da cidade, visível naquilo que a gestão camarária da maioria socialista chama “ciclovia” e que na verdade não passa de um conjunto de deploráveis arabescos a conspurcar os arruamentos da cidade de Torres Novas da forma mais hedionda.

A obra, recorde-se, ascende a mais de 200 mil euros só nesta fase das pinturas do asfalto e outros trabalhos subsequentes, o que traduz, em primeiro lugar, uma total falta de respeito pelas prioridades no gasto dos dinheiros públicos. A “ciclovia” só por si, é de utilidade mais que discutível em Torres Novas, atendendo a vários factores, e nunca terá o uso que os “obreiros” deste empreendimento apregoam para justificar o gasto de centenas de milhares de euros. Mas nunca se julgou que a “obra” tivesse estes contornos.

Sejamos sinceros: a coisa não é materialmente uma ecopista, uma via específica e de determinadas características para uso de bicicletas: não passa de bonecada pintada no asfalto onde passam carros. Mais um embuste socialista, portanto. Imaginar aquele circo a invadir e percorrer as ruas do centro histórico da cidade é motivo suficiente para a fuga em massa dos torrejanos, por vergonha, rumando a sítios decentes como a Barquinha, Constância ou a Chamusca.

As reacções à “circovia”, como já lhe chamam, não se fizeram esperar no espaço público das chamadas redes sociais e nos testemunhos de indignação chegados a este jornal, algumas delas bastante negativas mesmo de gente próxima dos socialistas, que vêem com preocupação a deriva desta gestão socialista para uma gestão destrutiva e atentatória dos valores de Torres Novas, que em vários casos consegue destruir o que está feito pelo simples prazer de destruir.

Entre outros, foi o caso da destruição daquilo que era o belo rossio verde da cidade com a implantação de um parque de lazer que ninguém pediu nem se lembrou de pedir para o local, e que foi sediado num dos principais pontos de confluência do tráfego automóvel da cidade, com centenas ou milhares de carros de manhã à noite a despejarem a pior poluição que existe, aliada à elevada insolação nos meses mais propícios ao exercício físico, que num caso desaconselham qualquer prática desportiva naquele local e no outro a tornam impossível.

Ou o jardim municipal do castelo, autêntica pérola da cidade de Torres Novas que era elogiado dentro e fora de portas, destruído para ser transformado em terreiro de arraial três dias por ano e desprezado o resto do tempo.

Ou ainda a destruição do medieval porto da Bácora, acção mesquinha, traiçoeira e criminosa, porque é crime a destruição do património cultural que é herança da comunidade, preparando-se agora, a maioria socialista, para espatifar o singelo largo do Salvador, que não fez mal a ninguém tal como está e que se quer arrasar em mais um experimentalismo de fugir e cuja obra não é nenhuma prioridade.

Para nada disto a maioria socialista tinha mandato da população, porque a maioria de votos, como se sabe, não é alvará para aquilo que não se anunciou, como não é alvará para o que ultrapassa ou agride o bom senso, o razoável, os valores que são maiores que as circunstâncias e a loucura dos que, para nosso azar, se viram uma vez sentados na cadeira do poder.

Mas, infelizmente, esta maioria socialista que se arrasta no poder há quase 30 anos, tem um longo cadastro de “obras” que ajudaram, em certos casos, a tornar Torres Novas uma cidade pior, destruindo algo do bom que tinha e acrescentando o que de mais mau se poderia fazer e fez.

O crime urbanístico da destruição da linha de edificado da avenida, via nobre da cidade, com a construção de um mamarracho desnecessário a cair para o passeio, ele próprio a esconder e a apoucar o classificado edifício do antigo hospital, que se pretendia requalificar, e que a maioria socialista teima em chamar, por alcunha, “convento do carmo”, chamando estúpidos a 35 mil torrejanos;

A destruição das piscinas municipais, que podiam ter sido requalificadas com estruturas mínimas de apoio para o verão, roubando a Torres Novas uma das suas mais-valias, umas piscinas de verão próximas do rio e envolvidas pelo jardim, sem estruturas intrusivas do cenário; em vez de construírem o patusco barracão das piscinas de Inverno em local periférico e de bons e rápidos acessos, como em todo o lado se faz hoje, foram plantá-lo em cima do rio, quebrando a linha de paisagem e beleza da avenida.

A mudança do padrão dos heróis de Diu, uma herança do mais retrógado e ridículo episódio do colonialismo salazarista que à altura colocou todo o mundo livre contra país, para o centro da cidade, numa patética e anacrónica manobra de espalhar a confusão urbanística entre o velho sedimentado e o novo, que se queria rasgado para o futuro;

A destruição do campo de jogos agora chamado “José Torres”, com o seu emparedamento no vergonhoso muro que o afogou, em vez de uma bancada e estruturas de apoio, o que o impede de funcionar como verdadeira alternativa ao estádio para jogos oficiais;

A ocupação obsessiva das rotundas da cidade com lixo ornamental, desde os horríveis calhaus da rotunda da Maria Lamas até aos horrorosos bonecos da bola amarela, que pedem meças a realismo socialista de Ceaucesco no seu pior, preparando-se agora a maioria socialista para colocar a estátua de um santo numa das poucas rotunda decentes que existem, como se uma rotunda fosse o local mais apropriado para implantar estátuas, de santos ou de pecadores, e não estruturas para orientar o trânsito com o mínimo possível de impedimentos visuais e de factores de distracção;

São apenas exemplos de como esta gestão socialista há muito que derrapou para uma espécie de insanidade política que a impede de gerir a cidade de acordo com padrões compatíveis com a herança que recebeu e com o património que é de todos, e que nos levam, interpretando os sentimentos de muitos torrejanos, a pedir-lhe que, com humildade, pare um bocadinho. Só isso: pare!

A direcção editorial do Jornal Torrejano

 

 

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