Intermarché: gerência explica-se em comunicado à imprensa
Sociedade » 2022-11-20
Em face das notícias que vêm sendo publicadas por vários órgãos de comunicação social, a gerência do Intermarché de Torres Novas fez chegar às redacções um comunicado em modo de "direito de resposta", que publicamos na íntegra, podendo os nossos leitores confrontar o seu conteúdo com o comunicado da Câmara Municipal, a que demos também eco, para que retirem as conclusões que entenderem.
"Comunicado
De modo a clarificar as várias notícias sobre a demolição das chaminés da antiga Empresa António Alves, quer-se deixar claro que foi primeira intenção do promotor da obra proceder à preservação integral das mesmas e que a demolição ocorreu apenas em último recurso.
O perigo de derrocada das chaminés era real e eminente e levou a que a esta acção, urgente e imediata, fosse realizada de forma a garantir a segurança de todos os que operam no local e usufruirão dele no futuro.
Prova disso é que, na fase anterior da obra, toda a plataforma foi preparada com a demolição de todas as edificações ali existentes com excepção, precisamente, das duas chaminés tendo procurado alcançar, até esta data, uma solução válida e sustentável para a preservação destas infraestruturas cujo peso reconhecemos na história da cidade.
No entanto e não o afirmando de ânimo leve, a degradação de todas as infraestruturas da antiga fábrica de lãs, fruto do abandono absoluto de décadas sem qualquer manutenção das estruturas, mais precisamente desde o encerramento da fábrica, fez com que o estado de degradação das infraestruturas aquando da conclusão do licenciamento da obra se verificasse como muito acentuado e, na maior parte das estruturas, irrecuperável.
No que diz respeito às chaminés, em termos de estabilidade, registámos que as mesmas apresentavam uma incorrigível perda da verticalidade (até verificável a olho nu), fendas estruturais ao longo do fuste (no corpo principal da chaminé), danos na coroa, deterioração muito significativa do material que as constitui, assentamento e cedência das bases (fundações) e perda de ligação entre os vários materiais constituintes, situações estas que em conjunto não permitiram uma recuperação viável dos cones.
Tendo o objetivo de preservar as chaminés, mas tendo como principal preocupação a segurança das pessoas, instalámos alvos e testemunhos nas chaminés de forma a monitorizar o seu comportamento e, para garantir a segurança dos trabalhos até à data, tínhamos sido já forçados a criar um perímetro de segurança em redor destas, dado que o desprendimento de materiais era real e acontecia com frequência.
Como resultado dos estudos e pareceres que fizemos e solicitámos verificou-se neste período que os deslocamentos apurados estavam a aumentar em tal ordem que foi unânime a conclusão de que as chaminés não tinham forma de continuar de pé, com o perigo de acidente atual ou futuro e para o qual, respeitando a história, não queremos contribuir de forma negativa.
Os vários técnicos competentes, cujo parecer apresentaremos em sede própria, foram do entendimento que o caminho adequado para garantia da segurança de todas as pessoas, agora e no futuro, passaria pela demolição integral das chaminés porquanto não seria possível conservar as mesmas, fruto do seu assentamento em plataforma aluvionar e do seu irreversível estado de degradação apresentado.
Pretendemos ajudar o Concelho criando postos de trabalho, inovação e bem-estar nos Torrejanos e nunca estar associados a um gesto que desrespeite a história da Comunidade em que estamos inseridos.
Não obstante a inevitabilidade de termos sido obrigados à demolição das chaminés para preservar a segurança das pessoas, garantimos que iremos estudar, em conjunto com o Município e com os Serviços Competentes, uma forma adequada de preservar a memória histórica daquela que também é a nossa Cidade.
A gerência do Intermarché de Torres Novas"
Intermarché: gerência explica-se em comunicado à imprensa
Sociedade » 2022-11-20Em face das notícias que vêm sendo publicadas por vários órgãos de comunicação social, a gerência do Intermarché de Torres Novas fez chegar às redacções um comunicado em modo de "direito de resposta", que publicamos na íntegra, podendo os nossos leitores confrontar o seu conteúdo com o comunicado da Câmara Municipal, a que demos também eco, para que retirem as conclusões que entenderem.
"Comunicado
De modo a clarificar as várias notícias sobre a demolição das chaminés da antiga Empresa António Alves, quer-se deixar claro que foi primeira intenção do promotor da obra proceder à preservação integral das mesmas e que a demolição ocorreu apenas em último recurso.
O perigo de derrocada das chaminés era real e eminente e levou a que a esta acção, urgente e imediata, fosse realizada de forma a garantir a segurança de todos os que operam no local e usufruirão dele no futuro.
Prova disso é que, na fase anterior da obra, toda a plataforma foi preparada com a demolição de todas as edificações ali existentes com excepção, precisamente, das duas chaminés tendo procurado alcançar, até esta data, uma solução válida e sustentável para a preservação destas infraestruturas cujo peso reconhecemos na história da cidade.
No entanto e não o afirmando de ânimo leve, a degradação de todas as infraestruturas da antiga fábrica de lãs, fruto do abandono absoluto de décadas sem qualquer manutenção das estruturas, mais precisamente desde o encerramento da fábrica, fez com que o estado de degradação das infraestruturas aquando da conclusão do licenciamento da obra se verificasse como muito acentuado e, na maior parte das estruturas, irrecuperável.
No que diz respeito às chaminés, em termos de estabilidade, registámos que as mesmas apresentavam uma incorrigível perda da verticalidade (até verificável a olho nu), fendas estruturais ao longo do fuste (no corpo principal da chaminé), danos na coroa, deterioração muito significativa do material que as constitui, assentamento e cedência das bases (fundações) e perda de ligação entre os vários materiais constituintes, situações estas que em conjunto não permitiram uma recuperação viável dos cones.
Tendo o objetivo de preservar as chaminés, mas tendo como principal preocupação a segurança das pessoas, instalámos alvos e testemunhos nas chaminés de forma a monitorizar o seu comportamento e, para garantir a segurança dos trabalhos até à data, tínhamos sido já forçados a criar um perímetro de segurança em redor destas, dado que o desprendimento de materiais era real e acontecia com frequência.
Como resultado dos estudos e pareceres que fizemos e solicitámos verificou-se neste período que os deslocamentos apurados estavam a aumentar em tal ordem que foi unânime a conclusão de que as chaminés não tinham forma de continuar de pé, com o perigo de acidente atual ou futuro e para o qual, respeitando a história, não queremos contribuir de forma negativa.
Os vários técnicos competentes, cujo parecer apresentaremos em sede própria, foram do entendimento que o caminho adequado para garantia da segurança de todas as pessoas, agora e no futuro, passaria pela demolição integral das chaminés porquanto não seria possível conservar as mesmas, fruto do seu assentamento em plataforma aluvionar e do seu irreversível estado de degradação apresentado.
Pretendemos ajudar o Concelho criando postos de trabalho, inovação e bem-estar nos Torrejanos e nunca estar associados a um gesto que desrespeite a história da Comunidade em que estamos inseridos.
Não obstante a inevitabilidade de termos sido obrigados à demolição das chaminés para preservar a segurança das pessoas, garantimos que iremos estudar, em conjunto com o Município e com os Serviços Competentes, uma forma adequada de preservar a memória histórica daquela que também é a nossa Cidade.
A gerência do Intermarché de Torres Novas"
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