Cascatas da Beselga vedadas com cerca metálica
Sociedade » 2021-02-28
Foi com um misto de estupefacção e alguma revolta que moradores de Beselga e Assentis se confrontaram, nos últimos dias, com trabalhos de vedação da propriedade perto das pitorescas cascatas da ribeira da Beselga, na estrada entre esta povoação e Fungalvaz. Como pode verificar-se pelas imagens que acompanham este texto, as vedações, constituídas por prumos de madeira e rede metálica, foram genericamente colocadas em plena linha de água das valetas, mas o mais intrigante e bizarro é que a determinado ponto sobem para a própria via e foram implantadas muito para aquém das valetas, retirando campo à estrada.
A vedação de propriedades é um direito que assiste aos proprietários, salvaguardando o respeito por servidões administrativas como caminhos vicinais, acesso a caminhos ou a linhas de água. No entanto, as vedações devem ser implantadas de acordo com regras e autorização das autarquias envolvidas. Até agora, não há uma posição oficial da Junta de Freguesia de Assentis sobre o assunto, mas os trabalhos de instalação das vedações decorriam com grande azáfama, hoje, domingo, envolvendo um camião e um grupo de trabalhadores.
Caminho cortado
Há pouco mais de um ano, um dos caminhos rurais (talvez o mais importante) entre a estrada de Fungalvaz e a Beselga apareceu cortado num troço, muito próximo do Casal da Torre. De um e de outro lado, foram colocadas cancelas e outros obstáculos e afixado um cartaz no local dizendo “Caminho suspenso devido ao Covid”, o que não passou de um óbvio expediente, aliás utilizado noutros pontos do país segundo relatos da imprensa. Na altura, o JT confrontou por mail o presidente da junta de Assentis, no sentido de saber quando eram retirados os obstáculos e reposta a legalidade, mas não obtivemos resposta. Os caminhos rurais são públicos, mesmo quando atravessam propriedades (de resto como qualquer estrada) e constitui crime a interdição de caminhos públicos. O que em concreto se refere, outrora usado pelos trabalhadores dos campos ou para atalhar caminho entre a saída poente de Fungalvaz e a Beselga, era agora muito utilizado para actividades de natureza, sobretudo caminhadas, dado incluir troços de grande beleza paisagística.
Cascatas da Beselga vedadas com cerca metálica
Sociedade » 2021-02-28Foi com um misto de estupefacção e alguma revolta que moradores de Beselga e Assentis se confrontaram, nos últimos dias, com trabalhos de vedação da propriedade perto das pitorescas cascatas da ribeira da Beselga, na estrada entre esta povoação e Fungalvaz. Como pode verificar-se pelas imagens que acompanham este texto, as vedações, constituídas por prumos de madeira e rede metálica, foram genericamente colocadas em plena linha de água das valetas, mas o mais intrigante e bizarro é que a determinado ponto sobem para a própria via e foram implantadas muito para aquém das valetas, retirando campo à estrada.
A vedação de propriedades é um direito que assiste aos proprietários, salvaguardando o respeito por servidões administrativas como caminhos vicinais, acesso a caminhos ou a linhas de água. No entanto, as vedações devem ser implantadas de acordo com regras e autorização das autarquias envolvidas. Até agora, não há uma posição oficial da Junta de Freguesia de Assentis sobre o assunto, mas os trabalhos de instalação das vedações decorriam com grande azáfama, hoje, domingo, envolvendo um camião e um grupo de trabalhadores.
Caminho cortado
Há pouco mais de um ano, um dos caminhos rurais (talvez o mais importante) entre a estrada de Fungalvaz e a Beselga apareceu cortado num troço, muito próximo do Casal da Torre. De um e de outro lado, foram colocadas cancelas e outros obstáculos e afixado um cartaz no local dizendo “Caminho suspenso devido ao Covid”, o que não passou de um óbvio expediente, aliás utilizado noutros pontos do país segundo relatos da imprensa. Na altura, o JT confrontou por mail o presidente da junta de Assentis, no sentido de saber quando eram retirados os obstáculos e reposta a legalidade, mas não obtivemos resposta. Os caminhos rurais são públicos, mesmo quando atravessam propriedades (de resto como qualquer estrada) e constitui crime a interdição de caminhos públicos. O que em concreto se refere, outrora usado pelos trabalhadores dos campos ou para atalhar caminho entre a saída poente de Fungalvaz e a Beselga, era agora muito utilizado para actividades de natureza, sobretudo caminhadas, dado incluir troços de grande beleza paisagística.
![]() Nos últimos dias a situação pandémica nos concelhos da sub-região do Médio Tejo dá conta de um reduzido número de novos contágios declarados. No dia 12, registaram-se 6 casos, 3 em Abrantes e 3 em Tomar. |
![]() A pequena povoação do Moinho da Fonte (freguesia de Pedrógão) já era nos anos 30 e hoje seria ainda, não fosse a expansão da fábrica de papel, a mais bonita aldeia do concelho de Torres Novas (na foto). |
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A Câmara votou há dois anos, a execução de um plano de pormenor para Cancela do Leão, para onde está previsto o novo Intermarché, e a necessária suspensão do PDM, também por dois anos. |
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Antes de qualquer candidato à Câmara, João Filipe Santos deu o pontapé de saída para as autárquicas, declarando-se pronto para recuperar para o PSD a freguesia da Chancelaria. Ao JT, o presidente da filarmónica da Mata durante seis anos diz que tem consigo uma equipa competente para a difícil tarefa de derrotar Alfredo Antunes, um autarca que reforçou a sua popularidade nas últimas eleições. |
![]() Arnaldo Santos foi eleito ontem presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários Torrejanos para o biénio 2021/2022, tendo consigo no órgão executivo da associação humanitária Francisco Valente Sarmento, Ana Cristina Pinho, Susana Costa Braz, Luís Miguel Ventura, Luís Carlos Dias e Alexandre Duque Gameiro. |
![]() Vão ser as XIII eleições autárquicas depois do 25 de Abril. Os torrejanos elegeram até agora mais de oitenta vereadores para os 13 executivos municipais. Nesses eleitos que se sucederam durante 45 anos, as mulheres eleitas vereadoras não enchem uma mão. |
![]() No fim de semana passado os dados relativos à pandemia na sub-região do Médio Tejo não tiveram qualquer relevância, como é habitual: no sábado, 3 de Abril, foi registado apenas um caso em Ourém e todos os concelhos estavam em risco moderado. |
![]() A organização de Torres Novas do CDS/PP tem “novos” dirigentes, eleitos no sábado passado, informa um comunicado da comissão política local dos centristas. Nuno Cruz foi reeleito presidente da estrutura concelhia, tendo como vice-presidente Gonçalo Reis e secretário José Manuel Duarte. |
![]() O Município de Torres Novas, em colaboração com 17 restaurantes do concelho, promove entre 26 de Março a 4 de Abril, a 30.ª edição do Festival Gastronómico do Cabrito. Dado o estado de emergência em vigor, o evento irá decorrer em regime de comida para fora, anuncia o comunicado da autarquia, com alguns restaurantes a disponibilizarem os serviços de entregas. |
![]() Dizer que é um escândalo é pouco: a câmara atribuiu a uma associação columbófila (que não é cultural nem desportiva) uma verba maior que aquela que dá, num ano, às filarmónicas do concelho ou ao Phydellius. |