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A Tasca: nova vida com Paulo Emílio
Sociedade » 2019-02-21
Durante uns anos restaurante de referência de Torres Novas em tempo do consulado do fundador, Vítor Alves, A Tasca passou depois por algumas experiências, umas melhores outras nem por isso, pois na realidade nenhuma delas teve a duração que permitisse consolidar uma proposta ou uma ideia para a casa situada na velha Rua da Corrente, bem pertinho da Ponte do Raro.
Eis que surge agora a casa com nova gerência, mas mais que isso, sob a mão de um gastrónomo e cozinheiro autodidacta, Paulo Emílio, cujos dotes para as subtilezas dos acordes das guitarras os amigos conhecem há muito. Acontece que esses mesmos amigos sabem bem, por experiência própria, que o Paulo Emílio é um amante da culinária, capaz de surpreender com nota de distinção aquilo que se propõe, estudar primeiro, estudar muito, depois fazer: seja um bacalhau no forno, uma carne assada ou sejam doces, que o iniciaram, de resto, nestas artes, quando ainda pequeno se divertia a fazê-los para os amigos, na sua casa de Lapas, aliás seguindo a tradição de seu pai, Fernando Marques Emílio, que misturava, nas intermináveis tardes de petiscos feitos para os amigos, as elaborações da filosofia clássica com o requinte gourmet de uns joaquinzinhos no forno. Dito curto e grosso, e voltando à Tasca: come-se muito bem nesta casa, agora dirigida por Paulo Emílio e família, que largaram a exploração do “Transmontano”, no Bairro, para descer à cidade.
Finalmente, a casa recuperou o prestígio inicial, com uma ementa diversificada todos os dias constituída por pratos, sempre, de boa confecção e qualidade. Provaram-se umas excelentes lulas à algarvia, de outra vez umas couves com feijões a sério, um bem amanhado bacalhau assado com miga, também soberbo. A seriedade está também depois no modo de temperar uma salada, na alta qualidade de uma sopa de feijão encarnado, na salada de frutas como já não se faz em nenhum restaurante. Ou na simpatia, eficácia e rapidez do serviço, outro facto que não é de desprezar, antes pelo contrário. Detalhes, grandes detalhes, que fazem toda a diferença e que têm contribuído para o retumbante êxito que a nova Tasca está a ter neste curto período, um êxito que vai ser consolidado, ou não fosse Paulo Emílio um homem determinado e que põe muita paixão e saber naquilo que faz.
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A Tasca: nova vida com Paulo Emílio
Sociedade » 2019-02-21
Durante uns anos restaurante de referência de Torres Novas em tempo do consulado do fundador, Vítor Alves, A Tasca passou depois por algumas experiências, umas melhores outras nem por isso, pois na realidade nenhuma delas teve a duração que permitisse consolidar uma proposta ou uma ideia para a casa situada na velha Rua da Corrente, bem pertinho da Ponte do Raro.
Eis que surge agora a casa com nova gerência, mas mais que isso, sob a mão de um gastrónomo e cozinheiro autodidacta, Paulo Emílio, cujos dotes para as subtilezas dos acordes das guitarras os amigos conhecem há muito. Acontece que esses mesmos amigos sabem bem, por experiência própria, que o Paulo Emílio é um amante da culinária, capaz de surpreender com nota de distinção aquilo que se propõe, estudar primeiro, estudar muito, depois fazer: seja um bacalhau no forno, uma carne assada ou sejam doces, que o iniciaram, de resto, nestas artes, quando ainda pequeno se divertia a fazê-los para os amigos, na sua casa de Lapas, aliás seguindo a tradição de seu pai, Fernando Marques Emílio, que misturava, nas intermináveis tardes de petiscos feitos para os amigos, as elaborações da filosofia clássica com o requinte gourmet de uns joaquinzinhos no forno. Dito curto e grosso, e voltando à Tasca: come-se muito bem nesta casa, agora dirigida por Paulo Emílio e família, que largaram a exploração do “Transmontano”, no Bairro, para descer à cidade.
Finalmente, a casa recuperou o prestígio inicial, com uma ementa diversificada todos os dias constituída por pratos, sempre, de boa confecção e qualidade. Provaram-se umas excelentes lulas à algarvia, de outra vez umas couves com feijões a sério, um bem amanhado bacalhau assado com miga, também soberbo. A seriedade está também depois no modo de temperar uma salada, na alta qualidade de uma sopa de feijão encarnado, na salada de frutas como já não se faz em nenhum restaurante. Ou na simpatia, eficácia e rapidez do serviço, outro facto que não é de desprezar, antes pelo contrário. Detalhes, grandes detalhes, que fazem toda a diferença e que têm contribuído para o retumbante êxito que a nova Tasca está a ter neste curto período, um êxito que vai ser consolidado, ou não fosse Paulo Emílio um homem determinado e que põe muita paixão e saber naquilo que faz.
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