CD TORRES NOVAS, 0 - AD MAÇÃO ,1

CDTN: Rui Galrinho (43` Quaresma), Sudesh, Paz Miguel, F. Timor, Dani, Micael, Ivan Alves (87` Chiquinho), Iuri Alves, Soma (51` R. Major), Joel, André Vieira. NU: M. Carvalho, Dias, André Pedro. Amarelos: Paz Miguel, Iuri Alves, Quaresma, Joel. Treinador: Nando Costa. AD MAÇÃO: Chico Sousa, Esteves, G. Lelé (80` Saul), Rui Sousa, Seninho, Filipe, B. Lemos, Freitas (70` M. Patrício), Miguel Luz, Júlio Batista. NU: Nabais, Bernardo, Pedro. Treinador: João Vitorino. Estádio dr. António Alves Vieira (26/11). Arbitragem: Hélder Carvalho, auxiliado por Rui Ferreira e Guilherme Marques.

Uma mão cheia de oportunidades de golo na primeira parte e outras tantas na segunda. Só para o lado do Torres Novas. O Mação também esteve perto do golo várias vezes, é verdade, mas quis a história do jogo que p único golo da partida tivesse origem num lance atabalhoado, aos 39 minutos. Miguel Luz aproveitou uma desconcentração da defesa da casa que facilitou muito para, habilmente, colocar a bola no fundo das redes.

O desperdício de golos começou aos nove minutos, para o lado do Mação, quando Freitas recebeu de Miguel Luz mas não fez melhor do cabecear para fora. Na resposta Micael investiu pela esquerda, cruzou para o segundo poste onde apareceu Soma que não deu o melhor seguimento à jogada. Pouco depois Micael e Ivan Alves, por duas vezes, tiveram novamente a possibilidade de inaugurar o marcador.

Estava ali um bico de obra. A bola não entrava por nada até, aos 39`, sugiu o único tento da partida, que teve a assinatura de Miguel Luz.
As contrariedades começaram para Nando Costa, que teve de trocar de guarda-redes devido a queixas físicas de Galrinho. Quaresma entrou, e entrou bem, e fez algumas defesas bem vistostas, impedindo que o Mação ampliasse a vantagem.

Na segunda parte mais do mesmo. Os “amarelos” iam criando sucessivas situações de golo mas a bola continuava a não entrar. O guardião do Mação teve um papel determinante, respondendo sempre à altura das exigências.

Fábio Timor poderia ter feito o 1-1 a abrir a segunda metade do jogo, Ivan Alves também voltou a estar em evidência mas pecou na finalização e aos 77 minutos, em missão ofensiva, Paz Miguel rematou a escassos centímetros do poste. A terminar a partida, e quando o Torres Novas já tinha Sudesh como referência na frente de ataque, a manta ficou curta na defesa e o Mação poderia ter sentenciado o jogo quando, em contra-ataque, chegou à baliza em superioridade numérica, contudo, a jogada perdeu-se e o resultado manteve-se num teimoso 0-1.

Uma referência apenas para isto: a partida foi muito agradável de seguir, bem jogada e bem disputada - não tivessem estas duas equipas algusn dos melhores jogadores do campeonato distrital. Os jogadores foram briosos e honestos e, tirando um ou outro momento mais tenso, mostraram que estavam ali para jogar à bola, e nada mais.

A derrota foi penosa para o Torres Novas, que não mercedia ter saído do jogo de mãos a abanar. O Mação, que não terá feito o seu melhor jogo, tem uma equipa muito valiosa e por isso segue isolada no comando da prova.

Riachense: afinal vencer é possível
À partida a chicotada psicológica no Riachense fez efeito imediato. A saída de Vítor Serra e a promoção de Tó Miranda a treinador principal coincidiu com a primeira vitória do Riachense no campeonato da 1.ª divisão, conquistada este domingo, em casa, diante do Cartaxo.

O resultado final foi 2-1, com o Atlético a conseguir virar o marcador nos descontos, por Nelson Vicente. O médio do Riachense viu o seu colega de equipa Handerson roubar a bola ao guarda-redes adversário, endossou-lhe o esférico e Vicente carimbou a primeira vitória alvi-negra. Tinha sido o Cartaxo a marcar primeiro, mas aos 38 minutos Handerson tinha igualado o placard na transformação de uma grande penalidade, cometida sobre ele próprio.