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Fátima SAD: mais uma aventura de ganância clubística que acabou mal
Desporto » 2020-12-03
Aquilo que se esperava há muito, aconteceu: a SAD que usava o nome do Clube Desportivo de Fátima deu o berro definitivo, apesar de morta há muito tempo e de ter passado por vários coveiros antes da declaração de óbito, que foi emitida após a falta de comparência ao jogo de domingo do campeonato de Portugal.
Recorde-se que a SAD, que há uns anos foi tomada sucessivamente por "investidores" das mais variadas origens e artes, vinha dando mostras de dificuldades em cumprir compromissos mínimos, como as despesas dos jogos e taxas federativas, para não falar dos ordenados dos atletas, e tudo devido a acumulação de dívidas numa espiral que estava à vista de toda a gente.
Mesmo gente com experiência e dezenas de anos de clube, como o caso do conhecido padre António Pereira, ex-atleta e dirigente, foram na cantiga dos "investudores" que conseguiram convencer um clube, os seus dirigentes e associados de que era possível a existência de uma sociedade desportiva numa terra e num clube sem escala para tal empreendimento, aliás como aconteceu recentemente noutros emblemas do distrito cujo futuro, mais cedo ou mais tarde, será o mesmo. Como o foi para clubes históricos do futebol português, com mais capacidade do que os frágeis emblemas do distrito de Santarém.
Uma enorme responsabilidade neste cenário de destruição de clubes de futebol cabe à Federação Portuguesa de Futebol, que deveria impedir, por regulamento próprio, a formação de SADs em clubes fora da Liga Profissional e, mesmo aí, não deveria obrigar a que essa fórmula fosse seguida.
O tempo encarregar-se-á de mostrar esta fatalidade (não há lugar para mais que uma dezena de SADs no futebol português, se houver), porque um a um e fora desse universo, continuarão a cair clubes SADs como tordos, como aconteceu agora ao Vitória de Setúbal. A FPF é cúmplice, por inércia, deste vasto e paranóico programa de destruição do futebol português e do património do futebol em Portugal, permitindo que toda a gama de arrivistas de duvidosa índole, invocando cenários de ficção (investimentos, fundos, compras e vendas de jogadores, etc), vampirizem clubes que fazem parte da história e da memória do futebol em Portugal.
Quanto ao CD Fátima, o clube tem uma equipa B inscrita na segunda divisão distrital da AFS, ficou sem o palmarés desportivo destes anos de SAD e vai percorrer o caminho possível, depois de destruídos centenas de milhares de euros, recursos, sonhos e ilusões de uma massa de adeptos que não mais voltará a ser o que era.
Como a equipa B não pode ser alvo de troca com a equipa principal, e a equipa principal que era da SAD acabou, o CD Fátima vai ter de inscrever a sua equipa principal na 2.ª divisão distrital da próxima época. Não podendo haver uma equipa principal e uma equipa B no mesmo escalão, este ano termina a actividade da equipa B para dar lugar, na próxima época, a uma equipa principal representativa do clube na 2.ª divisão distrital da AFS. J.C.L.
© 2024 • www.jornaltorrejano.pt • jornal@jornaltorrejano.pt
Fátima SAD: mais uma aventura de ganância clubística que acabou mal
Desporto » 2020-12-03
Aquilo que se esperava há muito, aconteceu: a SAD que usava o nome do Clube Desportivo de Fátima deu o berro definitivo, apesar de morta há muito tempo e de ter passado por vários coveiros antes da declaração de óbito, que foi emitida após a falta de comparência ao jogo de domingo do campeonato de Portugal.
Recorde-se que a SAD, que há uns anos foi tomada sucessivamente por "investidores" das mais variadas origens e artes, vinha dando mostras de dificuldades em cumprir compromissos mínimos, como as despesas dos jogos e taxas federativas, para não falar dos ordenados dos atletas, e tudo devido a acumulação de dívidas numa espiral que estava à vista de toda a gente.
Mesmo gente com experiência e dezenas de anos de clube, como o caso do conhecido padre António Pereira, ex-atleta e dirigente, foram na cantiga dos "investudores" que conseguiram convencer um clube, os seus dirigentes e associados de que era possível a existência de uma sociedade desportiva numa terra e num clube sem escala para tal empreendimento, aliás como aconteceu recentemente noutros emblemas do distrito cujo futuro, mais cedo ou mais tarde, será o mesmo. Como o foi para clubes históricos do futebol português, com mais capacidade do que os frágeis emblemas do distrito de Santarém.
Uma enorme responsabilidade neste cenário de destruição de clubes de futebol cabe à Federação Portuguesa de Futebol, que deveria impedir, por regulamento próprio, a formação de SADs em clubes fora da Liga Profissional e, mesmo aí, não deveria obrigar a que essa fórmula fosse seguida.
O tempo encarregar-se-á de mostrar esta fatalidade (não há lugar para mais que uma dezena de SADs no futebol português, se houver), porque um a um e fora desse universo, continuarão a cair clubes SADs como tordos, como aconteceu agora ao Vitória de Setúbal. A FPF é cúmplice, por inércia, deste vasto e paranóico programa de destruição do futebol português e do património do futebol em Portugal, permitindo que toda a gama de arrivistas de duvidosa índole, invocando cenários de ficção (investimentos, fundos, compras e vendas de jogadores, etc), vampirizem clubes que fazem parte da história e da memória do futebol em Portugal.
Quanto ao CD Fátima, o clube tem uma equipa B inscrita na segunda divisão distrital da AFS, ficou sem o palmarés desportivo destes anos de SAD e vai percorrer o caminho possível, depois de destruídos centenas de milhares de euros, recursos, sonhos e ilusões de uma massa de adeptos que não mais voltará a ser o que era.
Como a equipa B não pode ser alvo de troca com a equipa principal, e a equipa principal que era da SAD acabou, o CD Fátima vai ter de inscrever a sua equipa principal na 2.ª divisão distrital da próxima época. Não podendo haver uma equipa principal e uma equipa B no mesmo escalão, este ano termina a actividade da equipa B para dar lugar, na próxima época, a uma equipa principal representativa do clube na 2.ª divisão distrital da AFS. J.C.L.
Distrital da 1.ª Divisão, AFS: “Amarelos” arrecadam triunfo em Ourém
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O Campo da Caridade, em Ourém, é tradicionalmente um palco difícil para os adversários e que o diga o CD Torres Novas que, apesar de ter um histórico que ainda vai sendo favorável, já deixou muitos pontos em Ourém nas últimas décadas. |
UDR Zona Alta: eleitos novos corpos sociais » 2023-10-21 A União Desportiva e Recreativa da Zona Alta elegeu no dia 29 de Setembro os seus órgãos sociais para o próximo biénio (2024-2025), em assembleia realizada para o efeito com os sócios presentes. Após votação, a lista eleita apresenta-se assim constituída: Maria Matilde Bué como presidente de direcção, vice-presidente Ângelo Lobo, vice-presidente Joana Morte, tesoureiro João Inácio, tesoureiro adjunto Luís Sénica, secretária Isabel Monteiro, 2. |
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A Volta a Portugal vai passar pela cidade de Torres Novas, após muitos anos de ausência. Desta vez, trata-se da segunda etapa da prova com início em Abrantes e termo em Vila Franca de Xira, no dia 11 de Agosto, sexta-feira. Com um percurso de 177 quilómetros, a caravana fará toda a estrada entre o Entroncamento e Torres Novas, entrando na cidade cerca das 14 horas pela rotunda do centro comercial e dirigindo-se ao novo centro da cidade, as Chãs. |
Ricardo Batista sagra-se campeão europeu de triatlo sprint
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Futebol: Torres Novas venceu Super Taça
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Depois da conquista da Taça do Ribatejo, no passado domingo na final disputada no Cartaxo, o Clube Desportivo de Torres Novas averbou hoje mais um troféu, a Super Taça dr. António Alves Vieira, derrotando o campeão distrital União de Tomar por 3-2, em partida disputada no estádio que dá nome à taça. |
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CNTN no pódio do Campeonato Nacional de Juvenis, Absoluto e Open de Portugal
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Pista de Alqueidão recebe prova do campeonato do mundo de sidecarcross
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