Autárquicas 2021: CDU avança com Guedelha para recuperar lugar na vereação
Sociedade » 2021-05-17
Nuno Guedelha, de 45 anos, é o cabeça-de-lista da CDU à câmara municipal de Torres Novas nas próximas eleições autárquicas. Este é o quarto candidato conhecido, depois de Tiago Ferreira (PSD), Pedro Ferreira (PS) e António Rodrigues (independente). Para Guedelha, Rodrigues e Ferreira são candidatos que não acrescentam nada de novo.
A apresentação do candidato da CDU à câmara municipal de Torres Novas decorreu numa sessão pública, no passado sábado, 15 de Maio, no jardim da Liberdade, junto à Escola Prática de Polícia – um local com significado para os comunistas já que contém um monumento “singelo” aos “antifascistas” do concelho de Torres Novas.
Nuno Guedelha, que ao longo dos últimos anos tem dividido a sua participação na vida política local entre a vereação (no anterior mandato em substituição de Filipa Rodrigues) e a assembleia municipal, actualmente, apresentou seis ideias fortes da sua candidatura.
Tratar o concelho todo por igual sem discriminação das freguesias rurais em relação à cidade. “Só assim conseguiremos valorizar e promover o nosso território e inverter a tendência de desertificação das aldeias”.
O cabeça-de-lista da CDU prometeu mais apoio ao movimento associativo destacando o papel fundamental que tem. “A câmara municipal tem a obrigação de tratar cada uma das colectividades e associações como um parceiro de valor”.
Guedelha anunciou ainda como prioritário a preservação da identidade do concelho, como o monumento das pegadas de dinoussáurios ou a Vila Cardilium. A defesa do rio Almonda, desde a nascente à foz, desejando que o mesmo possa ser navegável no maior percurso possível, foi também apontado como um eixo central.
O apoio às empresas locais e apoio à fixação de novas empresas que tragam emprego qualificado foi outra das ideias fortes anunciadas e, por fim, Nuno Guedelha apontou a transparência nos serviços municipais como a mais urgente de todas as medidas. E focou-se na divisão de urbanismo.
“Todos conhecemos casos de pessoas que querem construir ou fazer alterações na habitação e que desesperam semanas, meses e anos por uma decisão. Este arrastar de processos é injustificável e levanta suspeitas de promiscuidade. Queremos inverter essa prática”.
Nesta sessão esteve presente o deputado à Assembleia da República António Filipe e foi anfitrião Manuel Ligeiro, o mandatário da candidatura da CDU para o concelho de Torres Novas.
“CDU faz falta no executivo”
Guedelha encara esta candidatura como um enorme desafio pessoal já que decorre num momento de adversidade para a coligação, que tem registado resultados eleitorais desfavoráveis não só em Torres Novas como no país. “Não ficaria bem comigo se não aceitasse o convite nestes tempos que não se avizinham fáceis. Se há altura que se deve lutar é agora. É certamente um grande desafio”.
Para o candidato a eleição de um vereador é um objectivo alcançável “mas o nosso compromisso é tentar convencer as pessoas, explicar o nosso projecto e dizer-lhes ao que vamos. O resto não depende de nós. Se depois as pessoas votam em nós, isso já está fora do nosso controlo”.
“Estes quatro anos mostraram que a CDU faz falta no executivo. Ficaremos satisfeitos que tivermos uma voz na câmara mas se tivermos duas ou três vozes, ficaremos ainda mais satisfeitos”, acrescentou. Sobre o leque de candidatos já conhecidos, Guedelha diz que António Rodrigues e Pedro Ferreira não acrescentam nada de novo a Torres Novas.
“Estes anos têm sido marcados por políticas assentes em reparar as más decisões. Candidatamo-nos com a certeza de que conseguiremos dar uma nova esperança, a que os torrejanos ambicionam. E só com o reforço da CDU a podem alcançar”.
Cristina Tomé encabeça a lista dos comunistas à Assembleia Municipal. Nesta fase, anunciaram os responsáveis, já existe cerca de uma centena de pessoas para a elaboração das listas aos diversos órgãos autárquicos do concelho e o objectivo é concorrer a todas as assembleias de freguesia. Porém, há algumas em o processo está mais dificultado, admitem. E.B.
Autárquicas 2021: CDU avança com Guedelha para recuperar lugar na vereação
Sociedade » 2021-05-17Nuno Guedelha, de 45 anos, é o cabeça-de-lista da CDU à câmara municipal de Torres Novas nas próximas eleições autárquicas. Este é o quarto candidato conhecido, depois de Tiago Ferreira (PSD), Pedro Ferreira (PS) e António Rodrigues (independente). Para Guedelha, Rodrigues e Ferreira são candidatos que não acrescentam nada de novo.
A apresentação do candidato da CDU à câmara municipal de Torres Novas decorreu numa sessão pública, no passado sábado, 15 de Maio, no jardim da Liberdade, junto à Escola Prática de Polícia – um local com significado para os comunistas já que contém um monumento “singelo” aos “antifascistas” do concelho de Torres Novas.
Nuno Guedelha, que ao longo dos últimos anos tem dividido a sua participação na vida política local entre a vereação (no anterior mandato em substituição de Filipa Rodrigues) e a assembleia municipal, actualmente, apresentou seis ideias fortes da sua candidatura.
Tratar o concelho todo por igual sem discriminação das freguesias rurais em relação à cidade. “Só assim conseguiremos valorizar e promover o nosso território e inverter a tendência de desertificação das aldeias”.
O cabeça-de-lista da CDU prometeu mais apoio ao movimento associativo destacando o papel fundamental que tem. “A câmara municipal tem a obrigação de tratar cada uma das colectividades e associações como um parceiro de valor”.
Guedelha anunciou ainda como prioritário a preservação da identidade do concelho, como o monumento das pegadas de dinoussáurios ou a Vila Cardilium. A defesa do rio Almonda, desde a nascente à foz, desejando que o mesmo possa ser navegável no maior percurso possível, foi também apontado como um eixo central.
O apoio às empresas locais e apoio à fixação de novas empresas que tragam emprego qualificado foi outra das ideias fortes anunciadas e, por fim, Nuno Guedelha apontou a transparência nos serviços municipais como a mais urgente de todas as medidas. E focou-se na divisão de urbanismo.
“Todos conhecemos casos de pessoas que querem construir ou fazer alterações na habitação e que desesperam semanas, meses e anos por uma decisão. Este arrastar de processos é injustificável e levanta suspeitas de promiscuidade. Queremos inverter essa prática”.
Nesta sessão esteve presente o deputado à Assembleia da República António Filipe e foi anfitrião Manuel Ligeiro, o mandatário da candidatura da CDU para o concelho de Torres Novas.
“CDU faz falta no executivo”
Guedelha encara esta candidatura como um enorme desafio pessoal já que decorre num momento de adversidade para a coligação, que tem registado resultados eleitorais desfavoráveis não só em Torres Novas como no país. “Não ficaria bem comigo se não aceitasse o convite nestes tempos que não se avizinham fáceis. Se há altura que se deve lutar é agora. É certamente um grande desafio”.
Para o candidato a eleição de um vereador é um objectivo alcançável “mas o nosso compromisso é tentar convencer as pessoas, explicar o nosso projecto e dizer-lhes ao que vamos. O resto não depende de nós. Se depois as pessoas votam em nós, isso já está fora do nosso controlo”.
“Estes quatro anos mostraram que a CDU faz falta no executivo. Ficaremos satisfeitos que tivermos uma voz na câmara mas se tivermos duas ou três vozes, ficaremos ainda mais satisfeitos”, acrescentou. Sobre o leque de candidatos já conhecidos, Guedelha diz que António Rodrigues e Pedro Ferreira não acrescentam nada de novo a Torres Novas.
“Estes anos têm sido marcados por políticas assentes em reparar as más decisões. Candidatamo-nos com a certeza de que conseguiremos dar uma nova esperança, a que os torrejanos ambicionam. E só com o reforço da CDU a podem alcançar”.
Cristina Tomé encabeça a lista dos comunistas à Assembleia Municipal. Nesta fase, anunciaram os responsáveis, já existe cerca de uma centena de pessoas para a elaboração das listas aos diversos órgãos autárquicos do concelho e o objectivo é concorrer a todas as assembleias de freguesia. Porém, há algumas em o processo está mais dificultado, admitem. E.B.
Torres Novas: “Comemorações Populares” do 25 de Abril » 2024-04-22 Em simultâneo com as comemorações levadas a efeito pelo município, realizam-se também no concelho outras iniciativas: no dia 23 há um debate sobre mediação cultural no Museu Agrícola de Riachos, às 11 horas, às 19 uma sessão musical no auditório da biblioteca de Torres Novas, com a participação do coro de Alcorriol e da Banda Operária, no dia 25 de Abril um almoço comemorativo no Hotel dos Cavaleiros, uma arruada com desfile popular da praça 5 de Outubro para o Parque da Liberdade, às 15H0 e pelas 17H, no largo da Igreja Velha, em Riachos, uma sessão musical promovida pelo Paralelo 39. |
25 de Abril em Alcanena: Ana Lains com António Saiote » 2024-04-22 O programa de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril terá início no dia 24 de Abril, quarta-feira, com o concerto comemorativo “António Saiote convida Ana Laíns, às 21:30h, na Praça 8 de Maio, em Alcanena, seguido da atuação do DJ Pedro Galinha, às 23:30h (ambos de entrada livre). |
MÚSICA: Rui Veloso em Alcanena » 2024-04-22 Integrado no programa de comemorações do 110.º aniversário da Fundação do Concelho de Alcanena, terá lugar, no dia 8 de Maio, quarta-feira, às 21h30, na Praça 8 de Maio, em Alcanena, um concerto de Rui Veloso, um dos grandes nomes da música portuguesa e um dos mais influentes, com uma carreira repleta de sucessos, que atravessam gerações. |
Comemorações do 50.º aniversário do 25 de abril, em Torres Novas » 2024-04-22 O Município de Torres Novas assinala o Dia da Liberdade com um programa comemorativo do 50.º aniversário do 25 de abril de 1974, que inclui a sessão solene, a decorrer pela manhã, no Parque da Liberdade, onde à tarde serão homenageados os presos políticos naturais e residentes em Torres Novas à altura em que foram detidos. |
Renova: arquivado processo contra cidadãos que passaram dia da Espiga junto à nascente do rio Almonda » 2024-04-22 O Ministério Público mandou arquivar, por falta de provas, a participação movida pela empresa Renova contra vários cidadãos que passaram o ‘Dia da Espiga’ junto à nascente do Rio Almonda, alegando “danos e invasão de propriedade privada”. |
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