Entrevista: “A exigência do público da televisão portuguesa ao nível da caracterização não é alta”
Sociedade » 2018-09-03Andreia Ferreira, de 26, quer muito tranformar personagens em cinema
Andreia Ferreira, de 26 anos, é natural de Torres Novas. Especializou-se em caracterização, na Makeup School, e ambiciona, no futuro, aparecer na ficha técnica de grandes produções de Hollywood. A caracterização de Brad Pitt em “O Estranho Caso de Benjamin Buttom” e a da criatura de “The shape of water”, são dois trabalhos que elege como do outro mundo e que não se importava nada de ter participado.
Iniciou os estudos superiores na faculdade, no ISCSP, mas optou por se especializar em caracterização. Passou noites em branco a pensar qual seria a melhor opção ou deixar o ensino superior para trás foi uma decisão tomada assim, do dia para a noite?
Demorei algum tempo a perceber se aquilo que sentia era apenas uma fase ou se, realmente, não era ali que eu queria estar. E não era, mesmo que me dissessem para não o fazer, eu fazia. Nunca tive medo de arriscar, então quis vir viver definitivamente para Lisboa. Procurei trabalho e casa e passado uma semana já tinha tudo. Quando acreditamos, dá tudo certo.
A par da formação que fez em caracterização, também frequentou cursos de maquilhagem. É também uma paixão?
Os cursos de maquilhagem surgiram este ano. Era algo em que já pensava há muito tempo e sim, sempre foi uma paixão. Toda a gente me questionava o porquê de eu não estar nessa área. Acordei um dia e pensei: “é agora, tem de ser, ninguém me vem bater à porta e me vai levar pela mão para um curso só porque sabe que eu gosto”. Pesquisei e liguei para várias escolas nesse dia mesmo. Comecei a tirar um de maquilhagem profissional, e passado uma semana inscrevi-me no de caracterização para cinema e televisão.
A maturidade ensina-nos muitas coisas, e a maioria das que aprendi este ano são relativas ao tempo. Primeiro, o tempo passa a voar, em segundo lugar não devemos perder muito tempo onde não gostamos de estar, e por fim, há sempre tempo para tudo. Acreditei que conseguia tirar os cursos e trabalhar ao mesmo tempo, e consegui. Se tudo correr como eu planeio, o meu objetivo será substituir o trabalho atual pela maquilhagem.
Estava a formar-se em que área?
Em Antropologia, com o propósito de mais tarde seguir a Antropologia Forense.
Ao tomar a decisão, sentiu que estava a defraudar as expectativas da sua família, dos seus pais, e amigos ou, pelo contrário, teve o seu apoio?
Nunca fui de me importar com a opinião dos outros sobretudo no que toca a tomar decisões, à exceção de duas pessoas, os meus pais. Qualquer coisa que lhes provoque algo que não seja felicidade ou orgulho mexe comigo, ainda para mais quando isso poderia vir duma decisão minha. Não gostaram da ideia, foi uma batalha difícil mas venci. Durante algum tempo o assunto ainda foi à mesa, mas hoje compreendem e concordam que foi a decisão certa.
Fez a formação na Makeup School de Lisboa, durante três meses. Especializou-se na caracterização em geral, ou desenvolveu alguma área mais a fundo: a parte do cabelo, fantasia, envelhecimento...
O curso deu-me todas as ferramentas ao nível da caracterização, foram todas desenvolvidas e praticadas em aulas. A área que foi mais desenvolvida por ser a mais complexa foi a construção de moldes para criação de próteses. No trabalho do exame final, a parte da cara em que o osso tem mais volume e a zona da sobrancelha e testa foram feitas com aplicação das próteses que desenvolvi nas aulas.
O que aprendeu exactamente e o que mais a fascinou?
Aprendi a fazer cortes e feridas, nódoas negras, cicatrizes, queimaduras, a envelhecer, a transformar alguém com cabelo em careca, a construir moldes e respectivas próteses, entre outras coisas.
Uma das temáticas que mais me interessou foi o envelhecimento, não é a que dentro de todas seja a que mais gosto de fazer, mas é uma das em que a diferença do resultado final é fantástico de se ver.
Explique-nos em que se inspirou para o trabalho final do curso de caracterização?
Adoro a série “Walking Dead” e filmes de terror em cenários de hospital, (assustador eu sei), acho que foi nessa mistura que a minha ideia surgiu. Queria uma personagem que tivesse sido tornada em zombie enquanto estava hospitalizada.
O terror é o género de cinema que mais a fascina?
Sim, sem dúvida. Acho que são influencias de ter um irmão mais velho e de ter sido sempre ele a escolher os filmes no videoclube. Também sou apaixonada por alguns filmes de fantasia, como por exemplo a saga Harry Potter, acho que desde miúda a minha atenção pela caracterização nos filmes era especial.
Que materiais, essencialmente, são usados neste tipo de trabalhos?
A diversidade de materiais usados é vasta, desde tintas, silicone, látex, cera, sangues artificiais (caso necessário), etc.
E é fácil encontrá-los por aí, à venda, ou adquiri-los é um obstáculo?
Existem pontos de venda em Lisboa com alguns produtos, mas muitos deles têm que ser encomendados do estrangeiro. Às vezes o maior obstáculo são os preços.
No cinema português e na televisão em Portugal, pelo menos no circuito comercial, não há memória de trabalhos complexos de caracterização dos actores. Isso quer dizer que não há grande saída profissional por cá a esse nível?
Penso que a exigência do público da televisão portuguesa a nível da caracterização não é alta, e por isso mesmo não há necessidade de grande complexidade nos trabalhos, e consequentemente as oportunidades de trabalho não são muitas. Mas sinto que isso tem mudado um pouco e vamos vendo algumas diferenças principalmente no cinema. Mas não há comparação possível com o cinema estrangeiro.
Por outro lado há as agências de publicidade que vão produzindo trabalhos cuja qualidade não é inferior ao que se vê pelo mundo fora. Estou a lembrar-me, por exemplo, das campanhas de violência contra as mulheres em que há trabalhos de caracterização muito bem conseguidos. Vê nas agências e respectivas produtoras uma oportunidade, ou está apenas focada no cinema e televisão?
Cá em Portugal, e trabalhando como freelancer, são essas agências e produtoras que nos dão as oportunidades para tanto trabalhos de caracterização como para trabalhos de maquilhagem de beleza/moda. Nese sentido tenho de abrir mais o leque e não me foco apenas no cinema e na televisão. Mas se pudesse escolher optaria por trabalhar apenas em cinema, claro.
Do tudo o que já viu em cinema e televisão, que trabalho de caracterização gostaria que tivesse sido realizado por si, e porquê?
Depois da pergunta vieram-me dois à cabeça, um deles é a personagem principal do filme “O Estranho Caso de Benjamin Buttom” que tem um trabalho fenomenal de envelhecimento, e o outro, a criatura de um filme bem recente “The shape of water”. Mesmo sendo o terror a minha paixão, adoro personagens desafiantes, e estas duas são um bom exemplo. Estas personagens com certeza que envolveram meses de pesquisa, de experiências, de trabalho árduo, e no fim de tudo de um orgulho pelo trabalho brilhante.
Está a viver em Lisboa e nem lhe pergunto se tenciona regressar a Torres Novas... mas sair para fora do país para desenvolver a actividade que escolheu está nos seus horizontes? E qual a sua preferência?
Penso em sair do país primeiramente para apostar em mais formação na área, depois, um dia, gostaria de aparecer nos créditos dos grandes filmes de Hollywood. Sonhar ainda não se paga!
Nota: Na galeria de fotos, além a entrevistada, mostramos o resultado do trabalho final de curso bem como a imagem da pessoa que estás por detrás da cracterização.
Entrevista: “A exigência do público da televisão portuguesa ao nível da caracterização não é alta”
Sociedade » 2018-09-03Andreia Ferreira, de 26, quer muito tranformar personagens em cinema
Andreia Ferreira, de 26 anos, é natural de Torres Novas. Especializou-se em caracterização, na Makeup School, e ambiciona, no futuro, aparecer na ficha técnica de grandes produções de Hollywood. A caracterização de Brad Pitt em “O Estranho Caso de Benjamin Buttom” e a da criatura de “The shape of water”, são dois trabalhos que elege como do outro mundo e que não se importava nada de ter participado.
Iniciou os estudos superiores na faculdade, no ISCSP, mas optou por se especializar em caracterização. Passou noites em branco a pensar qual seria a melhor opção ou deixar o ensino superior para trás foi uma decisão tomada assim, do dia para a noite?
Demorei algum tempo a perceber se aquilo que sentia era apenas uma fase ou se, realmente, não era ali que eu queria estar. E não era, mesmo que me dissessem para não o fazer, eu fazia. Nunca tive medo de arriscar, então quis vir viver definitivamente para Lisboa. Procurei trabalho e casa e passado uma semana já tinha tudo. Quando acreditamos, dá tudo certo.
A par da formação que fez em caracterização, também frequentou cursos de maquilhagem. É também uma paixão?
Os cursos de maquilhagem surgiram este ano. Era algo em que já pensava há muito tempo e sim, sempre foi uma paixão. Toda a gente me questionava o porquê de eu não estar nessa área. Acordei um dia e pensei: “é agora, tem de ser, ninguém me vem bater à porta e me vai levar pela mão para um curso só porque sabe que eu gosto”. Pesquisei e liguei para várias escolas nesse dia mesmo. Comecei a tirar um de maquilhagem profissional, e passado uma semana inscrevi-me no de caracterização para cinema e televisão.
A maturidade ensina-nos muitas coisas, e a maioria das que aprendi este ano são relativas ao tempo. Primeiro, o tempo passa a voar, em segundo lugar não devemos perder muito tempo onde não gostamos de estar, e por fim, há sempre tempo para tudo. Acreditei que conseguia tirar os cursos e trabalhar ao mesmo tempo, e consegui. Se tudo correr como eu planeio, o meu objetivo será substituir o trabalho atual pela maquilhagem.
Estava a formar-se em que área?
Em Antropologia, com o propósito de mais tarde seguir a Antropologia Forense.
Ao tomar a decisão, sentiu que estava a defraudar as expectativas da sua família, dos seus pais, e amigos ou, pelo contrário, teve o seu apoio?
Nunca fui de me importar com a opinião dos outros sobretudo no que toca a tomar decisões, à exceção de duas pessoas, os meus pais. Qualquer coisa que lhes provoque algo que não seja felicidade ou orgulho mexe comigo, ainda para mais quando isso poderia vir duma decisão minha. Não gostaram da ideia, foi uma batalha difícil mas venci. Durante algum tempo o assunto ainda foi à mesa, mas hoje compreendem e concordam que foi a decisão certa.
Fez a formação na Makeup School de Lisboa, durante três meses. Especializou-se na caracterização em geral, ou desenvolveu alguma área mais a fundo: a parte do cabelo, fantasia, envelhecimento...
O curso deu-me todas as ferramentas ao nível da caracterização, foram todas desenvolvidas e praticadas em aulas. A área que foi mais desenvolvida por ser a mais complexa foi a construção de moldes para criação de próteses. No trabalho do exame final, a parte da cara em que o osso tem mais volume e a zona da sobrancelha e testa foram feitas com aplicação das próteses que desenvolvi nas aulas.
O que aprendeu exactamente e o que mais a fascinou?
Aprendi a fazer cortes e feridas, nódoas negras, cicatrizes, queimaduras, a envelhecer, a transformar alguém com cabelo em careca, a construir moldes e respectivas próteses, entre outras coisas.
Uma das temáticas que mais me interessou foi o envelhecimento, não é a que dentro de todas seja a que mais gosto de fazer, mas é uma das em que a diferença do resultado final é fantástico de se ver.
Explique-nos em que se inspirou para o trabalho final do curso de caracterização?
Adoro a série “Walking Dead” e filmes de terror em cenários de hospital, (assustador eu sei), acho que foi nessa mistura que a minha ideia surgiu. Queria uma personagem que tivesse sido tornada em zombie enquanto estava hospitalizada.
O terror é o género de cinema que mais a fascina?
Sim, sem dúvida. Acho que são influencias de ter um irmão mais velho e de ter sido sempre ele a escolher os filmes no videoclube. Também sou apaixonada por alguns filmes de fantasia, como por exemplo a saga Harry Potter, acho que desde miúda a minha atenção pela caracterização nos filmes era especial.
Que materiais, essencialmente, são usados neste tipo de trabalhos?
A diversidade de materiais usados é vasta, desde tintas, silicone, látex, cera, sangues artificiais (caso necessário), etc.
E é fácil encontrá-los por aí, à venda, ou adquiri-los é um obstáculo?
Existem pontos de venda em Lisboa com alguns produtos, mas muitos deles têm que ser encomendados do estrangeiro. Às vezes o maior obstáculo são os preços.
No cinema português e na televisão em Portugal, pelo menos no circuito comercial, não há memória de trabalhos complexos de caracterização dos actores. Isso quer dizer que não há grande saída profissional por cá a esse nível?
Penso que a exigência do público da televisão portuguesa a nível da caracterização não é alta, e por isso mesmo não há necessidade de grande complexidade nos trabalhos, e consequentemente as oportunidades de trabalho não são muitas. Mas sinto que isso tem mudado um pouco e vamos vendo algumas diferenças principalmente no cinema. Mas não há comparação possível com o cinema estrangeiro.
Por outro lado há as agências de publicidade que vão produzindo trabalhos cuja qualidade não é inferior ao que se vê pelo mundo fora. Estou a lembrar-me, por exemplo, das campanhas de violência contra as mulheres em que há trabalhos de caracterização muito bem conseguidos. Vê nas agências e respectivas produtoras uma oportunidade, ou está apenas focada no cinema e televisão?
Cá em Portugal, e trabalhando como freelancer, são essas agências e produtoras que nos dão as oportunidades para tanto trabalhos de caracterização como para trabalhos de maquilhagem de beleza/moda. Nese sentido tenho de abrir mais o leque e não me foco apenas no cinema e na televisão. Mas se pudesse escolher optaria por trabalhar apenas em cinema, claro.
Do tudo o que já viu em cinema e televisão, que trabalho de caracterização gostaria que tivesse sido realizado por si, e porquê?
Depois da pergunta vieram-me dois à cabeça, um deles é a personagem principal do filme “O Estranho Caso de Benjamin Buttom” que tem um trabalho fenomenal de envelhecimento, e o outro, a criatura de um filme bem recente “The shape of water”. Mesmo sendo o terror a minha paixão, adoro personagens desafiantes, e estas duas são um bom exemplo. Estas personagens com certeza que envolveram meses de pesquisa, de experiências, de trabalho árduo, e no fim de tudo de um orgulho pelo trabalho brilhante.
Está a viver em Lisboa e nem lhe pergunto se tenciona regressar a Torres Novas... mas sair para fora do país para desenvolver a actividade que escolheu está nos seus horizontes? E qual a sua preferência?
Penso em sair do país primeiramente para apostar em mais formação na área, depois, um dia, gostaria de aparecer nos créditos dos grandes filmes de Hollywood. Sonhar ainda não se paga!
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