Bloco acusa “mecenato” da Renova como submissão da Câmara, esquecendo as outras empresas
Sociedade » 2025-02-08
“O ridículo não mata, mas a subserviência devia envergonhar” – é este o título do comunicado de imprensa do Bloco de Esquerda, a respeito do recente “protocolo de mecenato” entre a empresa Renova e o Município, em que este aceita produtos de papel para as ofertas institucionais, esquecendo as outras empresas do concelho.
No comunicado, a concelhia do Bloco de Esquerda de Torres Novas manifesta a sua “profunda discordância com a recente aprovação de um protocolo entre a Câmara Municipal de Torres Novas e a empresa Renova, numa decisão que contou com os votos favoráveis do PS e do PSD”, aprovado “de forma ligeira e sem o devido escrutínio” e que “coloca o Município numa posição de subserviência perante os interesses de uma empresa privada”.
De acordo com o documento aprovado, o Município compromete-se a utilizar produtos da Renova para ofertas institucionais e hospitalidades, bem como a identificar a empresa como mecenas em iniciativas de promoção do território, concedendo-lhe ainda benefícios
fiscais significativos. Este protocolo, diz o Bloco, não apenas ignora o apoio necessário a outros produtores locais que enfrentam dificuldades, “como também evidencia uma postura de favoritismo em relação a uma empresa que tem sido alvo de contestáveis práticas ambientais”.
É do conhecimento público, avança o comunicado, que a Renova tem mantido a nascente do rio Almonda vedada sob a justificação de "questões de segurança", impedindo o livre acesso à população e ao património natural. Para além disso, a construção da estrada que liga as duas fábricas da empresa, financiada com recursos públicos e sem qualquer contrapartida financeira por parte da Renova, “é mais um exemplo de como esta empresa beneficia sistematicamente do apoio da Câmara Municipal em detrimento do interesse público”.
Segundo os bloquistas, a posição do presidente, Pedro Ferreira, ao afirmar que é preciso “separar as águas” em relação à Renova, é incompreensível e desrespeitosa para com os munícipes que assistem, dia após dia, à protecção dos interesses desta empresa em detrimento dos bens comuns.
“Não se trata apenas de uma questão de transparência; trata-se de garantir que os recursos e as iniciativas municipais sejam direccionados para beneficiar a população e não para conceder vantagens fiscais e publicitárias a uma multinacional”, diz ainda o comunicado.
Pergunta o Bloco: “Porquê a Renova? Que critérios foram utilizados para definir esta empresa como a escolhida para as ofertas institucionais? Porque não optar por produtos de outros pequenos e médios produtores locais que poderiam beneficiar verdadeiramente do apoio da Câmara? “
O Bloco de Esquerda considera que o papel de uma autarquia “é promover a economia local de forma justa, transparente e inclusiva” e que a escolha de um protocolo que favorece uma empresa já amplamente privilegiada “é um acto de negligência política que merece ser repudiado”.
Bloco acusa “mecenato” da Renova como submissão da Câmara, esquecendo as outras empresas
Sociedade » 2025-02-08“O ridículo não mata, mas a subserviência devia envergonhar” – é este o título do comunicado de imprensa do Bloco de Esquerda, a respeito do recente “protocolo de mecenato” entre a empresa Renova e o Município, em que este aceita produtos de papel para as ofertas institucionais, esquecendo as outras empresas do concelho.
No comunicado, a concelhia do Bloco de Esquerda de Torres Novas manifesta a sua “profunda discordância com a recente aprovação de um protocolo entre a Câmara Municipal de Torres Novas e a empresa Renova, numa decisão que contou com os votos favoráveis do PS e do PSD”, aprovado “de forma ligeira e sem o devido escrutínio” e que “coloca o Município numa posição de subserviência perante os interesses de uma empresa privada”.
De acordo com o documento aprovado, o Município compromete-se a utilizar produtos da Renova para ofertas institucionais e hospitalidades, bem como a identificar a empresa como mecenas em iniciativas de promoção do território, concedendo-lhe ainda benefícios
fiscais significativos. Este protocolo, diz o Bloco, não apenas ignora o apoio necessário a outros produtores locais que enfrentam dificuldades, “como também evidencia uma postura de favoritismo em relação a uma empresa que tem sido alvo de contestáveis práticas ambientais”.
É do conhecimento público, avança o comunicado, que a Renova tem mantido a nascente do rio Almonda vedada sob a justificação de "questões de segurança", impedindo o livre acesso à população e ao património natural. Para além disso, a construção da estrada que liga as duas fábricas da empresa, financiada com recursos públicos e sem qualquer contrapartida financeira por parte da Renova, “é mais um exemplo de como esta empresa beneficia sistematicamente do apoio da Câmara Municipal em detrimento do interesse público”.
Segundo os bloquistas, a posição do presidente, Pedro Ferreira, ao afirmar que é preciso “separar as águas” em relação à Renova, é incompreensível e desrespeitosa para com os munícipes que assistem, dia após dia, à protecção dos interesses desta empresa em detrimento dos bens comuns.
“Não se trata apenas de uma questão de transparência; trata-se de garantir que os recursos e as iniciativas municipais sejam direccionados para beneficiar a população e não para conceder vantagens fiscais e publicitárias a uma multinacional”, diz ainda o comunicado.
Pergunta o Bloco: “Porquê a Renova? Que critérios foram utilizados para definir esta empresa como a escolhida para as ofertas institucionais? Porque não optar por produtos de outros pequenos e médios produtores locais que poderiam beneficiar verdadeiramente do apoio da Câmara? “
O Bloco de Esquerda considera que o papel de uma autarquia “é promover a economia local de forma justa, transparente e inclusiva” e que a escolha de um protocolo que favorece uma empresa já amplamente privilegiada “é um acto de negligência política que merece ser repudiado”.
![]() A proliferação descontrolada de patos e agora pombos que colonizam os relvados do Parque Almonda faz dele um perigo para a saúde pública. Crianças são potenciais vítimas das doenças transmitidas pelas aves. |
![]() A Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes vai receber no dia 3 de Maio, pelas 15h30, a apresentação do livro de poesia «Marés», da autoria de José Manuel Bento Sampaio. Editado pela Zaina Editores, a obra «Marés» é composta por 11 capítulos onde são abordados temas como o fascínio pelo mar, a passagem do tempo, o envelhecimento activo, a poesia de abril e até letras para canções. |
Aula gratuita de zumba assinala «Mês do Coração» » 2025-04-15 O Município de Torres Novas promove, no dia 17 de Maio, na Praça dos Claras, a quarta edição do evento de zumba gratuito e aberto à população, para assinalar o «Mês do Coração» e a importância da prática de atividade física, promovendo ainda algumas modalidades disponíveis no Turris Estúdio das Piscinas Municipais Fernando Cunha: Zumba e Dança. |
Acção para criança e jovens na BOT » 2025-04-15 A Escola de Música da Banda Operária Torrejana, em parceria com Rita Marcelino, irá realizar um evento gratuito para crianças e jovens (entre os 6 e os 18 anos), na sede da BOT. Este evento terá lugar no dia 1 de Maio, das 10h-12h para crianças entre os 6 e os 11 anos, e das 14h-16h para jovens dos 12 aos 18 anos. |
![]()
Morreu ontem, 7 de Abril, e foi hoje a enterrar Francisco José Rodrigues, “Franjorro” de nome artístico dos seus tempos de ilusionista encartado e assim conhecido por duas gerações de torrejanos. |
![]() Miguel Cunha, presidente da direcção do Clube Atlético Riachense, morreu na madrugada de hoje no hospital de Tomar, onde se encontrava internado. Com apenas 49 anos, já tinha o estatuto de figura lendária do futebol riachense para a massa associativa do clube alvi-negro, única camisola que vestiu em toda a sua longa carreira de futebolista, iniciada nas camadas jovens do CAR. |
![]() O Bloco de Esquerda foi, para já, o único partido a reagir à onda de enormes buracos que têm sido feitos em várias calçadas do centro histórico, com destaque para o que espatifou, com consequências irreversíveis, uma boa parte do tabuleiro da praça 5 de Outubro. |
![]() Causou estranheza a muitos torrejanos ver-se, de um momento para o outro, a Praça 5 de Outubro rasgada por duas profundas e extensas valas e também por uma escavação de grandes dimensões (conforme foto), sabendo-se que a praça é talvez a zona mais sensível da cidade do ponto de vista urbanístico e que qualquer intervenção deverá merecer sempre todo o escrutínio e reflexão. |
Gestão de resíduos urbanos: mais do que taxas, precisamos de acções! - andré valentim » 2025-03-22 Nos últimos dois meses, o executivo torrejano apresentou dois documentos relevantes para a gestão de resíduos urbanos: o regulamento do serviço de gestão de resíduos urbanos e, posteriormente, a proposta de tarifário para esse serviço. |
![]() No próximo dia 26 de Março, pelas 10h30, o auditório da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes recebe a acção de sensibilização “Vamos falar sobre Violência Doméstica”, que terá como oradora Elisabete Brasil, nome incontornável na defesa dos direitos das mulheres e no combate à violência de género em Portugal. |
» 2025-04-06
Morreu Miguel Cunha, presidente do Atlético Riachense |
» 2025-04-01
Espatifar as calçadas: “Parem já!” - diz o Bloco |
» 2025-04-08
Morreu “Franjorro”, Francisco José Rodrigues |
» 2025-04-19
Almonda Parque: um perigo para a saúde pública |
» 2025-04-15
“Marés”, poesia de José Manuel Bento Sampaio apresentado dia 3 de Maio |