“Brogueira e não só”, livro de Joaquim Venâncio apresentado ontem na Brogueira
Sociedade » 2018-02-19Autor já está a preparar uma segunda publicação
Professor, antigo autarca, cidadão torrejano, Joaquim da Piedade Venâncio lançou um pequeno livro de memórias, ontem (domingo, 18) na Brogueira, sua terra natal. O salão da junta de freguesia encheu-se de muitos amigos da política torrejana dos últimos 50 anos, numa terra dada desde sempre a acesas lutas políticas, quer na luta pela República, depois contra a ditadura e mais recentemente durante o período de implantação da democracia, tempos vividos com paixão nesta aldeia do concelho de Torres Novas, berço do “general sem medo”.
Joaquim Venâncio foi parco em palavras, explicando que o livro que agora apresenta traduz uma forma de registar lembranças várias que se cruzam em tempos e contextos temporais diferentes, e que tanto falam de costumes já perdidos da aldeia, como de episódios vividos pelo autor no seu percurso de professor e político. Aliás, o prefácio do livro é nem mais nem menos que uma crónica publicada por José Ricardo Costa no JORNAL TORREJANO em que o cronista, aluno da escola primária em finais dos anos 60, evidencia o caracter de Joaquim Venâncio como professor, a sua bonomia e respeito para com os alunos, em oposição a professores que deixaram marcas tenebrosas em muitas crianças da vila.
Casimiro Gomes Pereira, que foi presidente da câmara eleito pelo PSD em três eleições sucessivas (1979, 1982 e 1985) e teve Joaquim Venâncio sempre como vereador e vice-presidente, realçou a grande presença de amigos da política desses tempos. “O livro é um retrato de uma época e que fica como património para as gerações vindouras. E o Joaquim Venâncio é um amigo com carácter, e sempre foi o mestre que se interessava pelos seus alunos. Cidadão sempre disponível para a coisa pública, antes e depois do 25 Abril, mas um cidadão com princípios, nunca andou ao sabor das aragens do tempo. Tenho muita honra em tê-lo como amigo”, finalizou Casimiro Pereira.
Manuel Carvalho, presidente da união das freguesias, disse já ter lido o livro e considera-o “um bom retrato da freguesia” por descrever coisas que ele, bastante mais jovem, ainda viu e viveu mas que as novas gerações não conhecem. “Deve ser lido por todos os brogueirenses”, disse o autarca.
O presidente da câmara, Pedro Ferreira, saudou também o autor, ao mesmo tempo que desfiou histórias vividas com pessoas ali presentes, como o grande esforço conjunto, dele como dirigente do CRIT, e de Casimiro Pereira, como autarca, para se conseguir em Lisboa alguns apoios para a obra do CRIT, recordando a vez em que o velho carro da presidência da câmara (só havia um) parou em plena praça de Espanha, com o presidente da câmara de Torres Novas e o presidente do CRIT a empurrarem o veículo para local seguro no meio do diabólico tráfego da capital.
“Casimiro Pereira foi a primeira pessoa a convidar-me para intervir politicamente, na altura era para integrar a lista do PSD para a câmara, que depois não se concretizou”, recordou Pedro Ferreira, perante uma plateia onde se via gente que marcou esses tempos nos mais diferentes domínios da vida torrejana, como Arnaldo Santos, também vereador e depois presidente da câmara, José Manuel Flor Ribeiro, ex-vereador, Manuela Tolda, vereadora da cultura entre 1989 e 1993, António Canelas, amigo e familiar de Joaquim Venâncio mas militante comunista, Octávio Oliveira, antigo assessor da câmara de Torres Novas e mais recentemente secretário de Estado, professores como Carlos Lima, Emília Duque e Joaquim Lagarto e muitos amigos e familiares de Joaquim Venâncio.
O autor nasceu em 1931, na Brogueira, diplomou-se pela Escola do Magistério Primário de Lisboa e foi professor em Algés, Ulme, Alpiarça e Torres Novas, tendo leccionado também na antiga escola do magistério primário de Torres Novas. Foi colaborador de O ALMONDA e cronista do JORNAL TORREJANO, de onde foram escolhidos alguns textos da colectânea agora publicada. Foi fundador local do PSD e ao serviço do partido exerceu vários cargos políticos locais e distritais, foi presidente da Assembleia Municipal e vice-presidente da câmara em três mandatos autárquicos. Recentemente, faz voluntariado na Liga dos Amigos do Hospital, de que foi co-fundador.
“Brogueira e não só”, livro de Joaquim Venâncio apresentado ontem na Brogueira
Sociedade » 2018-02-19Autor já está a preparar uma segunda publicação
Professor, antigo autarca, cidadão torrejano, Joaquim da Piedade Venâncio lançou um pequeno livro de memórias, ontem (domingo, 18) na Brogueira, sua terra natal. O salão da junta de freguesia encheu-se de muitos amigos da política torrejana dos últimos 50 anos, numa terra dada desde sempre a acesas lutas políticas, quer na luta pela República, depois contra a ditadura e mais recentemente durante o período de implantação da democracia, tempos vividos com paixão nesta aldeia do concelho de Torres Novas, berço do “general sem medo”.
Joaquim Venâncio foi parco em palavras, explicando que o livro que agora apresenta traduz uma forma de registar lembranças várias que se cruzam em tempos e contextos temporais diferentes, e que tanto falam de costumes já perdidos da aldeia, como de episódios vividos pelo autor no seu percurso de professor e político. Aliás, o prefácio do livro é nem mais nem menos que uma crónica publicada por José Ricardo Costa no JORNAL TORREJANO em que o cronista, aluno da escola primária em finais dos anos 60, evidencia o caracter de Joaquim Venâncio como professor, a sua bonomia e respeito para com os alunos, em oposição a professores que deixaram marcas tenebrosas em muitas crianças da vila.
Casimiro Gomes Pereira, que foi presidente da câmara eleito pelo PSD em três eleições sucessivas (1979, 1982 e 1985) e teve Joaquim Venâncio sempre como vereador e vice-presidente, realçou a grande presença de amigos da política desses tempos. “O livro é um retrato de uma época e que fica como património para as gerações vindouras. E o Joaquim Venâncio é um amigo com carácter, e sempre foi o mestre que se interessava pelos seus alunos. Cidadão sempre disponível para a coisa pública, antes e depois do 25 Abril, mas um cidadão com princípios, nunca andou ao sabor das aragens do tempo. Tenho muita honra em tê-lo como amigo”, finalizou Casimiro Pereira.
Manuel Carvalho, presidente da união das freguesias, disse já ter lido o livro e considera-o “um bom retrato da freguesia” por descrever coisas que ele, bastante mais jovem, ainda viu e viveu mas que as novas gerações não conhecem. “Deve ser lido por todos os brogueirenses”, disse o autarca.
O presidente da câmara, Pedro Ferreira, saudou também o autor, ao mesmo tempo que desfiou histórias vividas com pessoas ali presentes, como o grande esforço conjunto, dele como dirigente do CRIT, e de Casimiro Pereira, como autarca, para se conseguir em Lisboa alguns apoios para a obra do CRIT, recordando a vez em que o velho carro da presidência da câmara (só havia um) parou em plena praça de Espanha, com o presidente da câmara de Torres Novas e o presidente do CRIT a empurrarem o veículo para local seguro no meio do diabólico tráfego da capital.
“Casimiro Pereira foi a primeira pessoa a convidar-me para intervir politicamente, na altura era para integrar a lista do PSD para a câmara, que depois não se concretizou”, recordou Pedro Ferreira, perante uma plateia onde se via gente que marcou esses tempos nos mais diferentes domínios da vida torrejana, como Arnaldo Santos, também vereador e depois presidente da câmara, José Manuel Flor Ribeiro, ex-vereador, Manuela Tolda, vereadora da cultura entre 1989 e 1993, António Canelas, amigo e familiar de Joaquim Venâncio mas militante comunista, Octávio Oliveira, antigo assessor da câmara de Torres Novas e mais recentemente secretário de Estado, professores como Carlos Lima, Emília Duque e Joaquim Lagarto e muitos amigos e familiares de Joaquim Venâncio.
O autor nasceu em 1931, na Brogueira, diplomou-se pela Escola do Magistério Primário de Lisboa e foi professor em Algés, Ulme, Alpiarça e Torres Novas, tendo leccionado também na antiga escola do magistério primário de Torres Novas. Foi colaborador de O ALMONDA e cronista do JORNAL TORREJANO, de onde foram escolhidos alguns textos da colectânea agora publicada. Foi fundador local do PSD e ao serviço do partido exerceu vários cargos políticos locais e distritais, foi presidente da Assembleia Municipal e vice-presidente da câmara em três mandatos autárquicos. Recentemente, faz voluntariado na Liga dos Amigos do Hospital, de que foi co-fundador.
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