Freguesias de Torres Novas: Assentis, uma ilha no mar cor-de-rosa
Sociedade » 2017-10-04Todos os resultados freguesia a freguesia
O Partido Socialista quase conseguiu o pleno na disputa das juntas do concelho de Torres Novas, vencendo as eleições em nove das dez freguesias. Em geral, a votação averbada pelos candidatos socialistas esteve abaixo da linha dos 51% alcançados por Pedro Ferreira, com algumas notórias excepções, casos de Chancelaria, Meia Via e Riachos.
Em Assentis, Leonel Santos conseguiu suster a pressão do PS numa eleição bastante polarizada. Liderando o GIFA, lista independente com o apoio estratégico dos partidos de direita, o presidente da junta foi reeleito com 746 votos, contra os 565 da lista do PS. Bloco e CDU tiveram votações próximas das anteriores e não elegeram vogais para a assembleia de freguesia.
Manuel Carvalho Junior foi reeleito na UF de Brogueira/Alcorochel/Parceiros sem grande dificuldade, apesar de uma votação ainda razoável dos partidos da oposição: o PSD ficou acima dos 20%, a CDU atingiu os 16% e o BE os 13%. Social-democratas e comunistas vão ter representação na assembleia de freguesia, ficando o BE aquém desse objectivo.
Na Chancelaria, território de fidelidade laranja durante décadas, Alfredo Antunes foi quem em 2013 conseguiu quebrar a espinha ao PSD, trazendo a junta para o PS. E fê-lo de tal forma que no dia 1 de Outubro atingiu a inimaginável maioria com mais de 67% dos votos, o que faz dele o mais popular de todos os autarcas torrejanos. A vaga de simpatia por Alfredo Antunes reduziu a cinzas a oposição, com o PSD a ficar-se por uns míseros 20%, quando durante quase 40 anos venceu eleições sobre eleições. O BE teve um resultado modesto, enquanto a CDU tem uma história infeliz para contar: obteve 8 votos, menos que os candidatos. Recorde-se que a coligação comunista, não tendo conseguido arregimentar pessoas da freguesia para formar uma lista, concorreu com uma formação constituída pelos dirigentes de topo do partido em Torres Novas, facto que não suscitou grande apreço aos eleitores da Chancelaria e que acabou por causar um enorme embaraço aos eleitores e simpatizantes comunistas.
Na freguesia mais pequena do concelho em área, a Meia Via, Lígia Santos passou dos 52%, um dos casos de resultados mais expressivos, mas o PSD, o Bloco e a CDU também não ficaram mal na fotografia elegendo representantes para a assembleia de freguesia.
Em Olaia/Paço, o veterano autarca Hélder Rodrigues venceu com 42%, mas os votos também bafejaram os partidos da oposição, que elegeram vogais para a AF, à excepção do CDS.
Pedrógão não fugiu à onda socialista, com Paulo Simões a alcançar a maioria absoluta com 51% dos votos, mas com uma boa votação do PSD, que tem sempre força nesta freguesia, enquanto o efeito do saudoso Silvino Rosa se vai aos poucos desvanecendo e retirando à CDU a implantação que chegou a ter, recorde-se, tendo chegado mesmo à conquista desta junta de freguesia.
Riachos foi o outro caso mais surpreendente, a seguir à Chancelaria. Nem os socialistas mais optimistas esperavam uma votação tão expressiva em José Júlio, que é reeleito com 60% dos votos. Numa terra onde a Junta de Freguesia já foi comunista em vários mandatos e onde as forças à esquerda do PS sempre tiveram boa expressão eleitoral, foi uma surpresa ver o Bloco remetido para os 13% e sobretudo a CDU para menos de 10%, tal como o PSD. É verdade que só votaram pouco mais de metade dos eleitores (a abstenção foi maior em aglomerados mais “urbanos”, casos de Riachos, São Pedro e Santa Maria, na cidade), mas o PS agarrou em todo o seu eleitorado potencial e entrou em áreas da CDU, do PSD e até do Bloco, arrancando uma votação inédita e inesperada. PSD, BE e CDU conseguem ter representes na AF.
Nas freguesias da cidade o PS venceu com menos brilhantismo. O PSD depositava esperanças em Santa Maria e na verdade Pedro Morte teve o segundo score mais baixo do PS nas freguesias, ficando na casa dos 40%. Sem maioria na assembleia de freguesia, vai ter de arranjar uma solução de governo com um partido da oposição para fazer passar o elenco da junta.
Em São Pedro/Lapas/Ribeira Júlio Clérigo esteve dentro do esperado, vencendo com tranquilidade. Aqui há a registar a boa votação do Bloco de esquerda, que ficou em segundo lugar, à frente da CDU e do PSD, um feito inédito.
Finalmente, na freguesia com menos eleitores do concelho, Zibreira, o socialista João Cassis não atingiu mais uma vez a maioria absoluta e o PSD, o BE e a CDU, com votações interessantes, vão estar na assembleia de freguesia. Um destes partidos terá de viabilizar a junta formada por João Cassis, à semelhança da que cessa funções, a qual integrava um elemento da CDU.
Freguesias de Torres Novas: Assentis, uma ilha no mar cor-de-rosa
Sociedade » 2017-10-04Todos os resultados freguesia a freguesia
O Partido Socialista quase conseguiu o pleno na disputa das juntas do concelho de Torres Novas, vencendo as eleições em nove das dez freguesias. Em geral, a votação averbada pelos candidatos socialistas esteve abaixo da linha dos 51% alcançados por Pedro Ferreira, com algumas notórias excepções, casos de Chancelaria, Meia Via e Riachos.
Em Assentis, Leonel Santos conseguiu suster a pressão do PS numa eleição bastante polarizada. Liderando o GIFA, lista independente com o apoio estratégico dos partidos de direita, o presidente da junta foi reeleito com 746 votos, contra os 565 da lista do PS. Bloco e CDU tiveram votações próximas das anteriores e não elegeram vogais para a assembleia de freguesia.
Manuel Carvalho Junior foi reeleito na UF de Brogueira/Alcorochel/Parceiros sem grande dificuldade, apesar de uma votação ainda razoável dos partidos da oposição: o PSD ficou acima dos 20%, a CDU atingiu os 16% e o BE os 13%. Social-democratas e comunistas vão ter representação na assembleia de freguesia, ficando o BE aquém desse objectivo.
Na Chancelaria, território de fidelidade laranja durante décadas, Alfredo Antunes foi quem em 2013 conseguiu quebrar a espinha ao PSD, trazendo a junta para o PS. E fê-lo de tal forma que no dia 1 de Outubro atingiu a inimaginável maioria com mais de 67% dos votos, o que faz dele o mais popular de todos os autarcas torrejanos. A vaga de simpatia por Alfredo Antunes reduziu a cinzas a oposição, com o PSD a ficar-se por uns míseros 20%, quando durante quase 40 anos venceu eleições sobre eleições. O BE teve um resultado modesto, enquanto a CDU tem uma história infeliz para contar: obteve 8 votos, menos que os candidatos. Recorde-se que a coligação comunista, não tendo conseguido arregimentar pessoas da freguesia para formar uma lista, concorreu com uma formação constituída pelos dirigentes de topo do partido em Torres Novas, facto que não suscitou grande apreço aos eleitores da Chancelaria e que acabou por causar um enorme embaraço aos eleitores e simpatizantes comunistas.
Na freguesia mais pequena do concelho em área, a Meia Via, Lígia Santos passou dos 52%, um dos casos de resultados mais expressivos, mas o PSD, o Bloco e a CDU também não ficaram mal na fotografia elegendo representantes para a assembleia de freguesia.
Em Olaia/Paço, o veterano autarca Hélder Rodrigues venceu com 42%, mas os votos também bafejaram os partidos da oposição, que elegeram vogais para a AF, à excepção do CDS.
Pedrógão não fugiu à onda socialista, com Paulo Simões a alcançar a maioria absoluta com 51% dos votos, mas com uma boa votação do PSD, que tem sempre força nesta freguesia, enquanto o efeito do saudoso Silvino Rosa se vai aos poucos desvanecendo e retirando à CDU a implantação que chegou a ter, recorde-se, tendo chegado mesmo à conquista desta junta de freguesia.
Riachos foi o outro caso mais surpreendente, a seguir à Chancelaria. Nem os socialistas mais optimistas esperavam uma votação tão expressiva em José Júlio, que é reeleito com 60% dos votos. Numa terra onde a Junta de Freguesia já foi comunista em vários mandatos e onde as forças à esquerda do PS sempre tiveram boa expressão eleitoral, foi uma surpresa ver o Bloco remetido para os 13% e sobretudo a CDU para menos de 10%, tal como o PSD. É verdade que só votaram pouco mais de metade dos eleitores (a abstenção foi maior em aglomerados mais “urbanos”, casos de Riachos, São Pedro e Santa Maria, na cidade), mas o PS agarrou em todo o seu eleitorado potencial e entrou em áreas da CDU, do PSD e até do Bloco, arrancando uma votação inédita e inesperada. PSD, BE e CDU conseguem ter representes na AF.
Nas freguesias da cidade o PS venceu com menos brilhantismo. O PSD depositava esperanças em Santa Maria e na verdade Pedro Morte teve o segundo score mais baixo do PS nas freguesias, ficando na casa dos 40%. Sem maioria na assembleia de freguesia, vai ter de arranjar uma solução de governo com um partido da oposição para fazer passar o elenco da junta.
Em São Pedro/Lapas/Ribeira Júlio Clérigo esteve dentro do esperado, vencendo com tranquilidade. Aqui há a registar a boa votação do Bloco de esquerda, que ficou em segundo lugar, à frente da CDU e do PSD, um feito inédito.
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