GENTE DE CÁ E DE LÁ (14)
Sociedade » 2014-04-24
”Portugal não podia dar ao meu filho a mesma qualidade de vida que tem aqui”
Sara Martins, 31 anos, administrativa, Luxemburgo
Sara Martins tem 31 anos, é natural de Torres Novas e vive desde 2006 na cidade de Luxemburgo. Em Portugal terminou o 12.º ano na vertente de artes gráficas e trabalhou na área da restauração, mas cedo percebeu que pouco mais o país tinha para lhe oferecer e emigrou para o Luxemburgo, onde vivia já a mãe. Aí arranjou emprego também na área da restauração, mas actualmente, oito anos depois, é assistente administrativa numa empresa de promoção imobiliária. Com ela vive o filho, de 7 anos, que já nasceu no país que a acolheu.
Voltar para Portugal é algo que aponta apenas para a idade da reforma. Até lá, pretende continuar a viver no país que lhe ofereceu a qualidade de vida que procurava: ”O ordenado é uma grande diferença entre os dois países. Aqui o salário mínimo é de 1921 euros e aumenta todos os anos. Trabalhamos 40 horas semanais e temos 25 dias úteis de férias por ano. Centros comercias, lojas, supermercados estão fechados aos domingos e durante a semana apenas os centros comerciais ficam abertos até às 20 horas! Uma outra grande diferença é o abono de família, que é idêntico para todas as famílias, independentemente dos seus rendimentos, e aumenta consoante o número de filhos”, elogia Sara.
A língua nunca foi um entrave à sua integração, já que em cada esquina havia um português para a ajudar: ”Não posso dizer que a língua seja um entrave, porque onde quer que vá há um português! Nos primeiros tempos foi um pouco difícil, o francês não era o meu forte, mas é uma língua rápida de aprender e que com a convivência se torna mais simples. Existem também muitos cursos de línguas acessíveis a todos, organizados pelas câmaras de todas as regiões”, conta Sara.
De Portugal, sente falta do sol e do ambiente em geral, já que ali tudo é mais frio e cinzento. Analisados os prós e os contras, com tudo o que a decisão de emigração fez à sua vida pessoal e profissional, Sara não tem dúvidas que sair do país foi a melhor decisão a tomar: ”Portugal não podia dar ao meu filho a mesma qualidade de vida que ele tem aqui”.
GENTE DE CÁ E DE LÁ (14)
Sociedade » 2014-04-24”Portugal não podia dar ao meu filho a mesma qualidade de vida que tem aqui”
Sara Martins, 31 anos, administrativa, Luxemburgo
Sara Martins tem 31 anos, é natural de Torres Novas e vive desde 2006 na cidade de Luxemburgo. Em Portugal terminou o 12.º ano na vertente de artes gráficas e trabalhou na área da restauração, mas cedo percebeu que pouco mais o país tinha para lhe oferecer e emigrou para o Luxemburgo, onde vivia já a mãe. Aí arranjou emprego também na área da restauração, mas actualmente, oito anos depois, é assistente administrativa numa empresa de promoção imobiliária. Com ela vive o filho, de 7 anos, que já nasceu no país que a acolheu.
Voltar para Portugal é algo que aponta apenas para a idade da reforma. Até lá, pretende continuar a viver no país que lhe ofereceu a qualidade de vida que procurava: ”O ordenado é uma grande diferença entre os dois países. Aqui o salário mínimo é de 1921 euros e aumenta todos os anos. Trabalhamos 40 horas semanais e temos 25 dias úteis de férias por ano. Centros comercias, lojas, supermercados estão fechados aos domingos e durante a semana apenas os centros comerciais ficam abertos até às 20 horas! Uma outra grande diferença é o abono de família, que é idêntico para todas as famílias, independentemente dos seus rendimentos, e aumenta consoante o número de filhos”, elogia Sara.
A língua nunca foi um entrave à sua integração, já que em cada esquina havia um português para a ajudar: ”Não posso dizer que a língua seja um entrave, porque onde quer que vá há um português! Nos primeiros tempos foi um pouco difícil, o francês não era o meu forte, mas é uma língua rápida de aprender e que com a convivência se torna mais simples. Existem também muitos cursos de línguas acessíveis a todos, organizados pelas câmaras de todas as regiões”, conta Sara.
De Portugal, sente falta do sol e do ambiente em geral, já que ali tudo é mais frio e cinzento. Analisados os prós e os contras, com tudo o que a decisão de emigração fez à sua vida pessoal e profissional, Sara não tem dúvidas que sair do país foi a melhor decisão a tomar: ”Portugal não podia dar ao meu filho a mesma qualidade de vida que ele tem aqui”.
Torres Novas: “Comemorações Populares” do 25 de Abril » 2024-04-22 Em simultâneo com as comemorações levadas a efeito pelo município, realizam-se também no concelho outras iniciativas: no dia 23 há um debate sobre mediação cultural no Museu Agrícola de Riachos, às 11 horas, às 19 uma sessão musical no auditório da biblioteca de Torres Novas, com a participação do coro de Alcorriol e da Banda Operária, no dia 25 de Abril um almoço comemorativo no Hotel dos Cavaleiros, uma arruada com desfile popular da praça 5 de Outubro para o Parque da Liberdade, às 15H0 e pelas 17H, no largo da Igreja Velha, em Riachos, uma sessão musical promovida pelo Paralelo 39. |
25 de Abril em Alcanena: Ana Lains com António Saiote » 2024-04-22 O programa de comemorações dos 50 anos do 25 de Abril terá início no dia 24 de Abril, quarta-feira, com o concerto comemorativo “António Saiote convida Ana Laíns, às 21:30h, na Praça 8 de Maio, em Alcanena, seguido da atuação do DJ Pedro Galinha, às 23:30h (ambos de entrada livre). |
MÚSICA: Rui Veloso em Alcanena » 2024-04-22 Integrado no programa de comemorações do 110.º aniversário da Fundação do Concelho de Alcanena, terá lugar, no dia 8 de Maio, quarta-feira, às 21h30, na Praça 8 de Maio, em Alcanena, um concerto de Rui Veloso, um dos grandes nomes da música portuguesa e um dos mais influentes, com uma carreira repleta de sucessos, que atravessam gerações. |
Comemorações do 50.º aniversário do 25 de abril, em Torres Novas » 2024-04-22 O Município de Torres Novas assinala o Dia da Liberdade com um programa comemorativo do 50.º aniversário do 25 de abril de 1974, que inclui a sessão solene, a decorrer pela manhã, no Parque da Liberdade, onde à tarde serão homenageados os presos políticos naturais e residentes em Torres Novas à altura em que foram detidos. |
Renova: arquivado processo contra cidadãos que passaram dia da Espiga junto à nascente do rio Almonda » 2024-04-22 O Ministério Público mandou arquivar, por falta de provas, a participação movida pela empresa Renova contra vários cidadãos que passaram o ‘Dia da Espiga’ junto à nascente do Rio Almonda, alegando “danos e invasão de propriedade privada”. |
PUBLICIDADE INSTITUCIONAL - Centro Social Santa Eufémia – Chancelaria Assembleia Geral CONVOCATÓRIA » 2024-04-10 Centro Social Santa Eufémia – Chancelaria Assembleia Geral CONVOCATÓRIA Nos termos do artigo 29.º, alínea a, do número 2, convoco as/os Exma(o)s associada(o)s para uma Assembleia Geral ordinária, a realizar no próximo dia 28 de abril de 2024, pelas 15H00, nas instalações do Centro. |
Espectáculo de porcos em Riachos causa estranheza » 2024-04-08 Anunciava-se no cartaz das actividades do dia 7 de Abril, domingo, da Associação Equestre Riachense, como “porcalhada”. Mas estaria longe de imaginar-se que o espectáculo prometido seria um exercício de perseguição a um leitão, num chiqueiro, até o animal, aterrorizado, ser atirado para dentro de um recipiente situado no meio do recinto. |
Bombeiros: nova direcção, velhos hábitos » 2024-03-21 Chegou ao fim a guerra nos Bombeiros Voluntários Torrejanos. Pelo menos, para já. A nova direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos tomou posse ao fim da tarde de hoje, 21 de Março, Dia Mundial da Poesia. |
Paulo Ganhão Simões, presidente da Junta de Pedrógão: “Só se consegue tentar reverter a desertificação com mais investimento público” » 2024-03-21 Diz que é uma pessoa diferente após esta já longa carreira de autarca e que também ficou com uma percepção mais rica do que é o território da sua freguesia. Considera que contribuiu para mitigar antigos antagonismos, faz um balanço positivo da sua acção, mas ainda tem projectos por finalizar, entre eles uma melhor ligação à sede do concelho. |
Bombeiros: a saga continua, agora para destituição da mesa da assembleia geral » 2024-03-20 Quando se pensava que as eleições para a direcção da AHBVT iriam dar lugar a um momento de acalmia na vida da associação, eis que um grupo de associados pediu a Arnaldo Santos, presidente da assembleia geral, a convocação de uma assembleia geral extraordinária para destituir, note-se, a própria mesa da assembleia geral. |