Torres Novas: deputado do PCP apela à mobilização dos cidadãos na defesa dos serviços públicos
Sociedade » 2014-04-24
Promovida pela CDU de Torres Novas, o tema foi ‘Serviço Nacional de Saúde’ e, para o deputado alentejano, é fundamental que as pessoas se mobilizem em torno da defesa dos serviços públicos, falando a propósito do esvaziamento de valências do hospital de Torres Novas. João Oliveira deu exemplos de situações em que as pessoas se mobilizaram, em Montemor-o-Novo e Vendas Novas, e conseguiram, através da luta nas ruas, fazer valer os seus direitos.
”O governo ainda quis pôr uns contra os outros, pedindo que decidissem quais dos Serviços de Atendimento Permanentes (SAP) queriam que encerrasse, mas não levou a melhor. As pessoas foram para a rua e os dois serviços estão a funcionar”, explicou.
Para o deputado, está a assistir-se em Portugal a uma regressão na qualidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), ”40 anos depois do 25 de Abril e 38 anos depois de aprovada a Constituição da República Portuguesa, que consagra o direito à saúde como uma das funções sociais do Estado”.
João Oliveira considera que as populações serão responsáveis por uma nova revolução ”sem data nem local marcado” se as tentativas de ”aniquilação” do SNS se mantiverem. ”Há 40 anos, as pessoas não tinham um termo de comparação, mas hoje têm e sabem o que é haver um serviço público de saúde”, afirmou, lembrando que o SNS de Portugal já foi considerado uma referência mundial.
”Nos últimos três anos está a assistir-se com gravidade e com alguma aceleração, à reconstituição de uma situação que existia antes de 1974”, alertou, afirmando que o Estado está a afastar-se de participar no sector da saúde, sobretudo das áreas que são apetecíveis e rentáveis para a oferta privada. ”Nestes trÊs anos o Estado efectuou cortes cirúrgicos na ordem dos 818 milhões de euros. Cortaram no pessoal, nas despesas correntes mas, por exemplo, aumentaram nas prestações de serviço, favorecendo os negócios privados”, concluiu.
Participou ainda nesta iniciativa organizada pela CDU no âmbito das suas jornadas autárquicas Manuel José Sores, da comissão de utentes de saúde do Médio Tejo, e Filipa Rodrigues, vereadora da CDU na câmara de Torres Novas.
Jornadas continuam na rua
Entretanto as jornadas autárquicas, na rua, continuam a decorrer conforme foram calendarizadas: já passaram por diversas aldeias e inclusivamente pela cidade Torres Novas. Mais recentemente estiveram em Lapas e Marruas. Em Lapas, lamentam os comunistas, a ponte dos Pimentéis continua por recuperar, depois de ter ruído em 1997. Em 2004, recorda a CDU, a autarquia torrejana elaborou um projecto de recuperação daquela infraestrutura, no valor de 15 mil euros. A obra chegou a ser adjudicada mas nunca avançou. Na Silvã, o campo sintético continua ”oficialmente” fechado, devido ao estado de desgaste que apresenta, mas continua a ser utilizado. ”No parque infantil ao lado, são também notórias as mazelas e a falta de condições mínimas para a sua utilização”, lamentam.
Nas Marruas, a comitiva da CDU visitou a sede da Associação Cultural e Desportiva de Marruas onde trocou impressões com alguns populares sobre a importância desta colectividade para a vida da comunidade local e também sobre a sua actividade actual.
Torres Novas: deputado do PCP apela à mobilização dos cidadãos na defesa dos serviços públicos
Sociedade » 2014-04-24Promovida pela CDU de Torres Novas, o tema foi ‘Serviço Nacional de Saúde’ e, para o deputado alentejano, é fundamental que as pessoas se mobilizem em torno da defesa dos serviços públicos, falando a propósito do esvaziamento de valências do hospital de Torres Novas. João Oliveira deu exemplos de situações em que as pessoas se mobilizaram, em Montemor-o-Novo e Vendas Novas, e conseguiram, através da luta nas ruas, fazer valer os seus direitos.
”O governo ainda quis pôr uns contra os outros, pedindo que decidissem quais dos Serviços de Atendimento Permanentes (SAP) queriam que encerrasse, mas não levou a melhor. As pessoas foram para a rua e os dois serviços estão a funcionar”, explicou.
Para o deputado, está a assistir-se em Portugal a uma regressão na qualidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS), ”40 anos depois do 25 de Abril e 38 anos depois de aprovada a Constituição da República Portuguesa, que consagra o direito à saúde como uma das funções sociais do Estado”.
João Oliveira considera que as populações serão responsáveis por uma nova revolução ”sem data nem local marcado” se as tentativas de ”aniquilação” do SNS se mantiverem. ”Há 40 anos, as pessoas não tinham um termo de comparação, mas hoje têm e sabem o que é haver um serviço público de saúde”, afirmou, lembrando que o SNS de Portugal já foi considerado uma referência mundial.
”Nos últimos três anos está a assistir-se com gravidade e com alguma aceleração, à reconstituição de uma situação que existia antes de 1974”, alertou, afirmando que o Estado está a afastar-se de participar no sector da saúde, sobretudo das áreas que são apetecíveis e rentáveis para a oferta privada. ”Nestes trÊs anos o Estado efectuou cortes cirúrgicos na ordem dos 818 milhões de euros. Cortaram no pessoal, nas despesas correntes mas, por exemplo, aumentaram nas prestações de serviço, favorecendo os negócios privados”, concluiu.
Participou ainda nesta iniciativa organizada pela CDU no âmbito das suas jornadas autárquicas Manuel José Sores, da comissão de utentes de saúde do Médio Tejo, e Filipa Rodrigues, vereadora da CDU na câmara de Torres Novas.
Jornadas continuam na rua
Entretanto as jornadas autárquicas, na rua, continuam a decorrer conforme foram calendarizadas: já passaram por diversas aldeias e inclusivamente pela cidade Torres Novas. Mais recentemente estiveram em Lapas e Marruas. Em Lapas, lamentam os comunistas, a ponte dos Pimentéis continua por recuperar, depois de ter ruído em 1997. Em 2004, recorda a CDU, a autarquia torrejana elaborou um projecto de recuperação daquela infraestrutura, no valor de 15 mil euros. A obra chegou a ser adjudicada mas nunca avançou. Na Silvã, o campo sintético continua ”oficialmente” fechado, devido ao estado de desgaste que apresenta, mas continua a ser utilizado. ”No parque infantil ao lado, são também notórias as mazelas e a falta de condições mínimas para a sua utilização”, lamentam.
Nas Marruas, a comitiva da CDU visitou a sede da Associação Cultural e Desportiva de Marruas onde trocou impressões com alguns populares sobre a importância desta colectividade para a vida da comunidade local e também sobre a sua actividade actual.
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