Torres Novas: serviços municipais contabilizam 638 ruínas no concelho
Sociedade » 2018-05-05
Este número está plasmado no documento de prestação de contas e relatório de gestão do exercício do município de Torres Novas referente a 2017. No concelho, existem actualmente 638 edifícios em situação de ruína, a maioria dos quais está contabilizado na união de freguesias de Brogueira, Parceiros da Igreja e Alcorochel, 112, no total.
Seguem-se as freguesias urbanas: na de Santa Maria, Salvador e Santiago, existem 108 prédios em ruínas e na de São Pedro, Lapas e Ribeira Branca estão identificados 70. Seguem-se Olaia e Paço (75), Assentis (74), Pedrógão (66), Chancelaria (65), Riachos (31), Meia Via (17) e Zibreira, com duas dezenas de casos.
Entretanto, há cinco anos que não entravam nos serviços de urbanismo da autarquia torrejana tantos processos, de legalização, licenças, utilização e alteração, entre outros, o que fez aumentar a receita municipal nesta área. No final do ano, contabilizaram-se 400 mil euros de receitas e foram ainda contabilizados 96 mil e 150 euros em isenções.
Centro histórico “tornou-se uma armadilha”, diz BE
A segurança no centro histórico foi, de resto, um dos temas de debate na última assembleia municipal. Dina Sá, vogal daquele órgão eleita pelo Bloco de Esquerda, disse que o centro histórico tornou-se numa “armadilha” e sublinhou que é urgente prevenir “acidentes graves” e que podem ter “consequências inimagináveis”. “Não basta enviar uma carta a avisar o proprietário, trata-se de fazer uso da lei, de impedir a passagem, de simplesmente deitar abaixo”, reforçou.
Para o BE está seriamente em causa da segurança de quem ali vive e dos que ali passam. “Como todos sabemos tornou-se perigoso passear ou passar nas ruas do centro, não é seguro, é como uma zona minada e não sabemos quando rebenta”. Dina Sá sublinhou ainda que não é possível governar o concelho sem que a primeira das preocupações seja com a segurança dos seus cidadãos e, finalizou dizendo que o estado do centro histórico situação causa revolta e indignação.
Torres Novas: serviços municipais contabilizam 638 ruínas no concelho
Sociedade » 2018-05-05Este número está plasmado no documento de prestação de contas e relatório de gestão do exercício do município de Torres Novas referente a 2017. No concelho, existem actualmente 638 edifícios em situação de ruína, a maioria dos quais está contabilizado na união de freguesias de Brogueira, Parceiros da Igreja e Alcorochel, 112, no total.
Seguem-se as freguesias urbanas: na de Santa Maria, Salvador e Santiago, existem 108 prédios em ruínas e na de São Pedro, Lapas e Ribeira Branca estão identificados 70. Seguem-se Olaia e Paço (75), Assentis (74), Pedrógão (66), Chancelaria (65), Riachos (31), Meia Via (17) e Zibreira, com duas dezenas de casos.
Entretanto, há cinco anos que não entravam nos serviços de urbanismo da autarquia torrejana tantos processos, de legalização, licenças, utilização e alteração, entre outros, o que fez aumentar a receita municipal nesta área. No final do ano, contabilizaram-se 400 mil euros de receitas e foram ainda contabilizados 96 mil e 150 euros em isenções.
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A segurança no centro histórico foi, de resto, um dos temas de debate na última assembleia municipal. Dina Sá, vogal daquele órgão eleita pelo Bloco de Esquerda, disse que o centro histórico tornou-se numa “armadilha” e sublinhou que é urgente prevenir “acidentes graves” e que podem ter “consequências inimagináveis”. “Não basta enviar uma carta a avisar o proprietário, trata-se de fazer uso da lei, de impedir a passagem, de simplesmente deitar abaixo”, reforçou.
Para o BE está seriamente em causa da segurança de quem ali vive e dos que ali passam. “Como todos sabemos tornou-se perigoso passear ou passar nas ruas do centro, não é seguro, é como uma zona minada e não sabemos quando rebenta”. Dina Sá sublinhou ainda que não é possível governar o concelho sem que a primeira das preocupações seja com a segurança dos seus cidadãos e, finalizou dizendo que o estado do centro histórico situação causa revolta e indignação.
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