“Gestão autárquica foi arrogante e autoritária”, Jaime Ramos
Sociedade » 2017-09-26Candidato do PSD à Câmara Municipal do Entroncamento
Como avalia o exercício do actual presidente neste último mandato (2013-2107)? Aponte alguns aspectos que não tenham corrido bem e como teria agido se fosse presidente da câmara.
De forma estruturada, uma análise com base em três grandes blocos: Programa Eleitoral do PS 2013 – 2017: mais de 96% do programa não foi cumprido. Listem por favor cada intenção inscrita no programa e confrontem-na com a realidade. Até a promessa de diminuição do IMI, foi e é um embuste. O que de melhor se fez todos os dias dos últimos quatro anos, foi assegurado pelas extraordinárias associações instituições, empresários e muní- cipes. E tudo isto, só foi, também, possível pelos equipamentos e infraestruturas que os executivos anteriores construíram.
Gestão Autárquica: liderança arrogante, autoritária, quer com os funcionários, quer com órgãos autárquicos, quer com munícipes particulares e empresários; gestão apenas aberta e acessível àqueles que são “próximos” do executivo; sem uma visão e planeamento efetivo para a cidade; sempre atrás do prejuízo, e com iniciativas para ludibriar a população, ausentarse de responsabilidades, culpar outros e proteger a sua imagem; gestão financeira medíocre, com graves problemas atuais de tesouraria para atividade corrente e de investimento, desproporcionada entre aquilo que a cidade precisa e o que o executivo inventa para a sua popularidade e fins próprios;
ausência de investimentos, ou investimentos selectivos apenas para alguns extratos da sociedade, que não são prioritários ou os mais necessitados, ou apenas investimentos de cosmética para passar a imagem de obra realizada; criminalidade e sentimento de insegurança muito graves; equipamentos e infraestruturas da cidade sem manutenção, descuidados, abandonados e sujos (muitos destes fundamentais como o aquecimento em escolas); recuperação urbana inexistente; população mais carenciada com necessidades básicas sem tratamento (simples poliban numa casa de banho de uma pessoa idosa e doente);
comércio local com dificuldades; incapacidade em gerar investimento e emprego, em obter financiamento para importantes infraestruturas e património e em defender e potenciar a identidade e atividade ferroviária; cortes inexplicáveis no financiamento às associações, mais do que exigível pelo PAEL. Percep- ção real e partilhada pela maioria da população: num inquérito sem precedentes realizado por esta candidatura, aproximadamente 70% das respostas avaliam o actual executivo com nota negativa, e em termos de principais problemas e oportunidades, referiu exatamente o que descrevemos. Ações diferentes: trataríamos todas as pessoas com respeito; teríamos claramente uma visão para a cidade convertida em acções em vez de intenções; desenvolveríamos as acções necessárias para assegurar a segurança, em vez de culpar outros ou de dizer que está tudo bem.
Dávamos continuidade ao processo da nova esquadra, em vez de o parar como fez Jorge Faria; implementávamos um sistema de planeamento, organização e coordenação de equipas de trabalho para assegurar a manutenção e limpeza dos equipamentos e infraestruturas em vez de acções ou contratos de prestação de serviços avulso, implementávamos uma gestão financeira criteriosa de acordo com necessidades e prioridades; exs.: nos bairros sociais trataríamos primeiro das necessidades das pessoas em termos das cozinhas e wcs; distribuíamos melhor as verbas pelas intervenções nos equipamentos desportivos; não faríamos a Festa da Flor; não realizaríamos os cortes nas associações; não cometeríamos os erros dantescos de projecto como o da Estrada da Barroca, do novo trajeto da ciclovia ou do Cine Teatro S. João (limitando a sua capacidade); dávamos prioridade a intervenções de manutenção de ruas e passeios para a maioria da população e necessidades do comércio e indústria em vez de obras que servem apenas algumas pessoas, não inventávamos obras, como inauguração de rotundas construídas há anos, entre outros.
Passado o ciclo das grandes obras e do essencial dos fundos comunitários, que panorama antevê para o seu concelho em termos de apostas de médio prazo? Qual vai ser a sua agenda?
O Programa de Fundos Comunitá- rios tem ainda várias oportunidades. Estas têm que ser encontradas e posteriormente integrar algumas iniciativas fortes que temos em mente: ligadas ao desenvolvimento económico (a partir da atividade ferroviária e outras correlacionadas); à recuperação urbana (recuperação do património ferroviário); ao social e saúde (reforço da oferta num concelho que se quer tornar num prestador de referência de serviços nestas áreas e melhoria das habitações sociais), ao desporto e lazer (Parque do Bonito) entre outros. A nossa agenda estará focada e determinada nestes elementos estratégicos para a cidade.
Se for eleito, indique cinco medidas de realização imediata para os primeiros três meses e outras tantas de cariz estruturante ou grandes investimentos de que o concelho necessite.
Imediatas: avaliar com profundidade o estado financeiro da CME e dos diferentes processos litigiosos e iniciar a reorganização das equipas e de revitalização do clima social, satisfação e respeito pelos colaboradores da CME; iniciar a implementação do nosso Plano de Ação e Desenvolvimento Estratégico e Activo para a Segurança da Cidade; resolver as necessidades de infraestruturas complementares e manutenção de algumas escolas (construção de palas e estruturas de abrigo, equipamentos de recreio; reparação de equipamentos de aquecimento, entre outros); apoiar o processo de certificação escolar e o Projecto Educativo Municipal;
resolver as necessidades prementes e urgentes dos bairros sociais que colocam em causa a segurança e saúde dos habitantes, maioritariamente idosos e doentes; realizar com sucesso a requalificação do mercado Municipal e do Cine Teatro S. João; reavaliar os projectos da Estrada da Barroca e do novo trajecto da ciclovia, iniciar a implementação do Plano Estratégico de Recuperação e Revitalização do Comércio. Estruturantes: implementar o nosso Plano de Ação e Desenvolvimento Estratégico e Activo para a Segurança da Cidade - que inclui a videovigilância; criar os projectos para recuperação do património ferroviário imobiliário e recuperar de imediato o património histórico à guarda do município, que se encontra totalmente degradado e ao abandono (locomotiva 094);
iniciar os projectos para melhoria das ligações rodoviárias de acesso à cidade (sem esquecer a melhoria e requalificação da zona industrial); construir as infraestruturas de enriquecimento do Parque do Bonito (piscina exterior, campos de padel, percurso de arborismo, parque de merendas); criação de um parque TIR para centralizar o estacionamento no concelho e proibir o seu estacionamento nas ruas e bermas da cidade. Uma questão de imagem da cidade.
“Gestão autárquica foi arrogante e autoritária”, Jaime Ramos
Sociedade » 2017-09-26Candidato do PSD à Câmara Municipal do Entroncamento
Como avalia o exercício do actual presidente neste último mandato (2013-2107)? Aponte alguns aspectos que não tenham corrido bem e como teria agido se fosse presidente da câmara.
De forma estruturada, uma análise com base em três grandes blocos: Programa Eleitoral do PS 2013 – 2017: mais de 96% do programa não foi cumprido. Listem por favor cada intenção inscrita no programa e confrontem-na com a realidade. Até a promessa de diminuição do IMI, foi e é um embuste. O que de melhor se fez todos os dias dos últimos quatro anos, foi assegurado pelas extraordinárias associações instituições, empresários e muní- cipes. E tudo isto, só foi, também, possível pelos equipamentos e infraestruturas que os executivos anteriores construíram.
Gestão Autárquica: liderança arrogante, autoritária, quer com os funcionários, quer com órgãos autárquicos, quer com munícipes particulares e empresários; gestão apenas aberta e acessível àqueles que são “próximos” do executivo; sem uma visão e planeamento efetivo para a cidade; sempre atrás do prejuízo, e com iniciativas para ludibriar a população, ausentarse de responsabilidades, culpar outros e proteger a sua imagem; gestão financeira medíocre, com graves problemas atuais de tesouraria para atividade corrente e de investimento, desproporcionada entre aquilo que a cidade precisa e o que o executivo inventa para a sua popularidade e fins próprios;
ausência de investimentos, ou investimentos selectivos apenas para alguns extratos da sociedade, que não são prioritários ou os mais necessitados, ou apenas investimentos de cosmética para passar a imagem de obra realizada; criminalidade e sentimento de insegurança muito graves; equipamentos e infraestruturas da cidade sem manutenção, descuidados, abandonados e sujos (muitos destes fundamentais como o aquecimento em escolas); recuperação urbana inexistente; população mais carenciada com necessidades básicas sem tratamento (simples poliban numa casa de banho de uma pessoa idosa e doente);
comércio local com dificuldades; incapacidade em gerar investimento e emprego, em obter financiamento para importantes infraestruturas e património e em defender e potenciar a identidade e atividade ferroviária; cortes inexplicáveis no financiamento às associações, mais do que exigível pelo PAEL. Percep- ção real e partilhada pela maioria da população: num inquérito sem precedentes realizado por esta candidatura, aproximadamente 70% das respostas avaliam o actual executivo com nota negativa, e em termos de principais problemas e oportunidades, referiu exatamente o que descrevemos. Ações diferentes: trataríamos todas as pessoas com respeito; teríamos claramente uma visão para a cidade convertida em acções em vez de intenções; desenvolveríamos as acções necessárias para assegurar a segurança, em vez de culpar outros ou de dizer que está tudo bem.
Dávamos continuidade ao processo da nova esquadra, em vez de o parar como fez Jorge Faria; implementávamos um sistema de planeamento, organização e coordenação de equipas de trabalho para assegurar a manutenção e limpeza dos equipamentos e infraestruturas em vez de acções ou contratos de prestação de serviços avulso, implementávamos uma gestão financeira criteriosa de acordo com necessidades e prioridades; exs.: nos bairros sociais trataríamos primeiro das necessidades das pessoas em termos das cozinhas e wcs; distribuíamos melhor as verbas pelas intervenções nos equipamentos desportivos; não faríamos a Festa da Flor; não realizaríamos os cortes nas associações; não cometeríamos os erros dantescos de projecto como o da Estrada da Barroca, do novo trajeto da ciclovia ou do Cine Teatro S. João (limitando a sua capacidade); dávamos prioridade a intervenções de manutenção de ruas e passeios para a maioria da população e necessidades do comércio e indústria em vez de obras que servem apenas algumas pessoas, não inventávamos obras, como inauguração de rotundas construídas há anos, entre outros.
Passado o ciclo das grandes obras e do essencial dos fundos comunitários, que panorama antevê para o seu concelho em termos de apostas de médio prazo? Qual vai ser a sua agenda?
O Programa de Fundos Comunitá- rios tem ainda várias oportunidades. Estas têm que ser encontradas e posteriormente integrar algumas iniciativas fortes que temos em mente: ligadas ao desenvolvimento económico (a partir da atividade ferroviária e outras correlacionadas); à recuperação urbana (recuperação do património ferroviário); ao social e saúde (reforço da oferta num concelho que se quer tornar num prestador de referência de serviços nestas áreas e melhoria das habitações sociais), ao desporto e lazer (Parque do Bonito) entre outros. A nossa agenda estará focada e determinada nestes elementos estratégicos para a cidade.
Se for eleito, indique cinco medidas de realização imediata para os primeiros três meses e outras tantas de cariz estruturante ou grandes investimentos de que o concelho necessite.
Imediatas: avaliar com profundidade o estado financeiro da CME e dos diferentes processos litigiosos e iniciar a reorganização das equipas e de revitalização do clima social, satisfação e respeito pelos colaboradores da CME; iniciar a implementação do nosso Plano de Ação e Desenvolvimento Estratégico e Activo para a Segurança da Cidade; resolver as necessidades de infraestruturas complementares e manutenção de algumas escolas (construção de palas e estruturas de abrigo, equipamentos de recreio; reparação de equipamentos de aquecimento, entre outros); apoiar o processo de certificação escolar e o Projecto Educativo Municipal;
resolver as necessidades prementes e urgentes dos bairros sociais que colocam em causa a segurança e saúde dos habitantes, maioritariamente idosos e doentes; realizar com sucesso a requalificação do mercado Municipal e do Cine Teatro S. João; reavaliar os projectos da Estrada da Barroca e do novo trajecto da ciclovia, iniciar a implementação do Plano Estratégico de Recuperação e Revitalização do Comércio. Estruturantes: implementar o nosso Plano de Ação e Desenvolvimento Estratégico e Activo para a Segurança da Cidade - que inclui a videovigilância; criar os projectos para recuperação do património ferroviário imobiliário e recuperar de imediato o património histórico à guarda do município, que se encontra totalmente degradado e ao abandono (locomotiva 094);
iniciar os projectos para melhoria das ligações rodoviárias de acesso à cidade (sem esquecer a melhoria e requalificação da zona industrial); construir as infraestruturas de enriquecimento do Parque do Bonito (piscina exterior, campos de padel, percurso de arborismo, parque de merendas); criação de um parque TIR para centralizar o estacionamento no concelho e proibir o seu estacionamento nas ruas e bermas da cidade. Uma questão de imagem da cidade.
Bombeiros: nova direcção, velhos hábitos » 2024-03-21 Chegou ao fim a guerra nos Bombeiros Voluntários Torrejanos. Pelo menos, para já. A nova direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos tomou posse ao fim da tarde de hoje, 21 de Março, Dia Mundial da Poesia. |
Paulo Ganhão Simões, presidente da Junta de Pedrógão: “Só se consegue tentar reverter a desertificação com mais investimento público” » 2024-03-21 Diz que é uma pessoa diferente após esta já longa carreira de autarca e que também ficou com uma percepção mais rica do que é o território da sua freguesia. Considera que contribuiu para mitigar antigos antagonismos, faz um balanço positivo da sua acção, mas ainda tem projectos por finalizar, entre eles uma melhor ligação à sede do concelho. |
Bombeiros: a saga continua, agora para destituição da mesa da assembleia geral » 2024-03-20 Quando se pensava que as eleições para a direcção da AHBVT iriam dar lugar a um momento de acalmia na vida da associação, eis que um grupo de associados pediu a Arnaldo Santos, presidente da assembleia geral, a convocação de uma assembleia geral extraordinária para destituir, note-se, a própria mesa da assembleia geral. |
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Bombeiros: lista A saiu vencedora com 407 votos » 2024-03-18 Alguma expectativa rodeava a assembleia geral eleitoral de sábado, dia 16, para a eleição da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos. Concorriam duas listas, uma liderada por Gonçalo Pereira e outra cujo cabeça-de-lista era Nuno Cruz, ex-presidente da direcção que estava em funções desde Maio de 2023. |
Fótica apresentou nova colecção da Kaleos » 2024-03-13 Em festa e ambiente de boa disposição, uma das mais antigas lojas do comércio tradicional do centro histórico de Torres Novas apresentou no sábado, dia 2, a nova colecção de óculos da marca Kaleos. |
Publicidade institucional - Associação de Dadores de Sangue de Torres Novas, assembleia geral CONVOCATÓRIA » 2024-03-13 Associação de Dadores de Sangue de Torres Novas assembleia geral CONVOCATÓRIA Pela presente convoco V.Exª para a sessão Ordinária da Assembleia Geral da Associação de Dadores de Sangue de Torres Novas, a realizar no próximo dia 26 de março de 2024, pelas 20:30 horas, na sede da Associação, no número 37 da Avenida Dr. |
Bombeiros: convocatória das eleições gera confusão » 2024-03-12 A assembleia geral eleitoral da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Torrejanos, marcada para o dia 16 de Março, na sequência da demissão da direcção, está a causar alguma confusão entre os associados. |
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Publicidade institucional – Clube Desportivo de Torres Novas, Assembleia-Geral Eleitoral - CONVOCATÓRIA » 2024-03-06 Clube Desportivo de Torres Novas Assembleia-Geral Eleitoral CONVOCATÓRIA Nos termos e para os efeitos do disposto no Artigo 33° e seguintes do Regulamento Interno do Clube Desportivo de Torres Novas, convocam-se todos os associados para reunir, em Assembleia-Geral Eleitoral, no próximo dia 22 de Março de 2024 pelas 21h00, no Estádio Municipal Dr. |