Futebol: sorte macaca dos “amarelos” em Amiais (2-0)
Sociedade » 2017-11-19
CD AMIENSE 2 CD TORRES NOVAS 0
Campos da Azenha, Amiais de Baixo, 18/11/17
CD AMIENSE: Chico; P. Lista, Leo G., Parreira, Costinha, Luís (Fábio), Tico, N. Tiago, Miguel, Ganso e Leo Silva (Arnaldo). Treinador: Renato Bento.
CDTN: Galrinho; Fábio Timor, Dani, Paz Miguel, Iuri, Ivan, Soma (Micael), Joel (Dias), Chiquinho (André), Zé Brites e Sudesh. Treinador, Nando Costa.
Arbitragem de Adelino Crespo, Pedro freire e Daniel Godinho.
Nada se tinha passado de especial na Azenha, até ao primeiro golo dos da casa, perante cerca de 250 espectadores, 75 dos quais na bancada central. Ainda não eram passados dez minutos quando os “amialeiros” beneficiaram de um livre a meio do meio-campo amarelo, do lado direito: a bola foi retirada da área de baliza a murro, por Galrinho, mas sobrou para o lado contrário e, perante a inércia da defesa torrejana, Ganso atirou forte e colocado para o lado direito da baliza do veterano guardião, que não foi apoiado na sua corajosa saída.
A ver-se em vantagem, os encarnados cedo impuseram a sua estratégia, demorando reposições e suscitando pequenas quezílias que têm o condão de retirar o essencial ao jogo: futebol. Os torrejanos foram na conversa e, num campo de reduzidas dimensões, em vez do futebol directo procuravam impôr um futebol macio, sempre à procura das geometrias perfeitas, que teve tanto de bem intencionado como de ineficaz.
E ao minuto 36 o jogo ficou mais ou menos definido. Num livre à entrada da área torrejana, agora do lado contrário, Ganso bateu mal e um pouco enrolado, mas a bola embateu num elemento da barreira torrejana, mudou completamente a sua trajectória e traiu Galrinho, bem balanceado para o lado “correcto”. Foi um golpe duro para os torrejanos, que viram as coisas piorarem praticamente à beira do intervalo: Ganso lançou-se pela esquerda e à entrada da área Zé Brites desarmou-o claramente dentro da legalidade, mas o avançado amiense atirou-se para o chão, como mandam as regras manhosas do futebol tuga, e o árbitro expulsou o atleta amarelo.
Reduzidos a 10 durante toda a segunda parte, que aliás foi um autêntico bocejo, os torrejanos não foram capazes de contrariar o futebol mais directo dos visitados, sempre à procura do ressalto da sorte, e insistiram num futebol apoiado e organizado, mas sem receita para ultrapassar os acontecimentos. Durante todo o segundo tempo o Torres Novas praticamente não rematou à baliza, embora tivesse forçado o Amiense a recuar e a ver a bola mais tempo na posse dos amarelos. Os da casa tiveram mérito no modo como não deixaram o Torres Novas implantar o seu futebol mais maduro e pensado e pode dizer-se que aproveitaram a sorte do jogo, ao contrário dos torrejanos, vencidos em dois golpes inesperados.
A arbitragem foi regular, embora mais sensível à pressão das bancadas, o que foi visível numa ou outra situação, mas não foi por causa disso que o Torres Novas perdeu, nem foi por causa disso que o Amiense ganhou. (Fotos de Hélder Duque)
Futebol: sorte macaca dos “amarelos” em Amiais (2-0)
Sociedade » 2017-11-19CD AMIENSE 2 CD TORRES NOVAS 0
Campos da Azenha, Amiais de Baixo, 18/11/17
CD AMIENSE: Chico; P. Lista, Leo G., Parreira, Costinha, Luís (Fábio), Tico, N. Tiago, Miguel, Ganso e Leo Silva (Arnaldo). Treinador: Renato Bento.
CDTN: Galrinho; Fábio Timor, Dani, Paz Miguel, Iuri, Ivan, Soma (Micael), Joel (Dias), Chiquinho (André), Zé Brites e Sudesh. Treinador, Nando Costa.
Arbitragem de Adelino Crespo, Pedro freire e Daniel Godinho.
Nada se tinha passado de especial na Azenha, até ao primeiro golo dos da casa, perante cerca de 250 espectadores, 75 dos quais na bancada central. Ainda não eram passados dez minutos quando os “amialeiros” beneficiaram de um livre a meio do meio-campo amarelo, do lado direito: a bola foi retirada da área de baliza a murro, por Galrinho, mas sobrou para o lado contrário e, perante a inércia da defesa torrejana, Ganso atirou forte e colocado para o lado direito da baliza do veterano guardião, que não foi apoiado na sua corajosa saída.
A ver-se em vantagem, os encarnados cedo impuseram a sua estratégia, demorando reposições e suscitando pequenas quezílias que têm o condão de retirar o essencial ao jogo: futebol. Os torrejanos foram na conversa e, num campo de reduzidas dimensões, em vez do futebol directo procuravam impôr um futebol macio, sempre à procura das geometrias perfeitas, que teve tanto de bem intencionado como de ineficaz.
E ao minuto 36 o jogo ficou mais ou menos definido. Num livre à entrada da área torrejana, agora do lado contrário, Ganso bateu mal e um pouco enrolado, mas a bola embateu num elemento da barreira torrejana, mudou completamente a sua trajectória e traiu Galrinho, bem balanceado para o lado “correcto”. Foi um golpe duro para os torrejanos, que viram as coisas piorarem praticamente à beira do intervalo: Ganso lançou-se pela esquerda e à entrada da área Zé Brites desarmou-o claramente dentro da legalidade, mas o avançado amiense atirou-se para o chão, como mandam as regras manhosas do futebol tuga, e o árbitro expulsou o atleta amarelo.
Reduzidos a 10 durante toda a segunda parte, que aliás foi um autêntico bocejo, os torrejanos não foram capazes de contrariar o futebol mais directo dos visitados, sempre à procura do ressalto da sorte, e insistiram num futebol apoiado e organizado, mas sem receita para ultrapassar os acontecimentos. Durante todo o segundo tempo o Torres Novas praticamente não rematou à baliza, embora tivesse forçado o Amiense a recuar e a ver a bola mais tempo na posse dos amarelos. Os da casa tiveram mérito no modo como não deixaram o Torres Novas implantar o seu futebol mais maduro e pensado e pode dizer-se que aproveitaram a sorte do jogo, ao contrário dos torrejanos, vencidos em dois golpes inesperados.
A arbitragem foi regular, embora mais sensível à pressão das bancadas, o que foi visível numa ou outra situação, mas não foi por causa disso que o Torres Novas perdeu, nem foi por causa disso que o Amiense ganhou. (Fotos de Hélder Duque)
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