Energia é a capacidade de produzir trabalho
Opinião » 2018-03-08 » Margarida Oliveira"A um posto de trabalho efectivo corresponde um contrato efectivo de trabalho"
Não há energia sem trabalho e não há trabalho sem trabalhador. É por isso mais que justo que quem produz trabalho, e por isso gera riqueza, tenha condições dignas para o fazer, e que veja valorizado o seu contributo para a sociedade.
A um posto de trabalho efectivo corresponde um contrato efectivo de trabalho, ou seja, um contrato de trabalho sem termo.
Defender qualquer coisa que não seja isto é, ou pode ser, tudo menos defender os direitos daquele que tem energia.
A administração pública portuguesa não fugiu ao desavergonhado aproveitamento do pacto de agressão europeu, que procurou pagar os prejuízos de quem nada produz, com a energia de quem sempre e apenas gerou riqueza.
Hoje, o trabalhador para além de viver uma situação precária é, ele mesmo, apelidado de precário. São os requintes de malvadez do sistema, que não satisfeito e obrigado a reparar o mal causado, obriga esse mesmo trabalhador a afirmar alto e bom som que o é, precário, e a enfrentar quem verdadeiramente tem o poder de decidir sobre a sua vida, reivindicando um direito que já lhe foi reconhecido mas que, ainda assim, será avaliado por outros que não são seus pares, pois não vivem a situação ele vive. E sem ilusões, não fosse a obrigação de regularizar estas situações, nenhuma seria sequer avaliada e continuaria a exploração vergonhosa da energia alheia.
Em que altura do caminho é que desaprendemos que, se errarmos devemos reparar o erro sem desculpas, e passámos a exigir às vítimas que o reivindiquem, quando a sua situação já é naturalmente frágil?
Defender a regularização imediata de todas as situações de trabalho precário, sem desculpas nem subterfúgios é defender todos os trabalhadores, sem excepção.
Energia é a capacidade de produzir trabalho
Opinião » 2018-03-08 » Margarida OliveiraA um posto de trabalho efectivo corresponde um contrato efectivo de trabalho
Não há energia sem trabalho e não há trabalho sem trabalhador. É por isso mais que justo que quem produz trabalho, e por isso gera riqueza, tenha condições dignas para o fazer, e que veja valorizado o seu contributo para a sociedade.
A um posto de trabalho efectivo corresponde um contrato efectivo de trabalho, ou seja, um contrato de trabalho sem termo.
Defender qualquer coisa que não seja isto é, ou pode ser, tudo menos defender os direitos daquele que tem energia.
A administração pública portuguesa não fugiu ao desavergonhado aproveitamento do pacto de agressão europeu, que procurou pagar os prejuízos de quem nada produz, com a energia de quem sempre e apenas gerou riqueza.
Hoje, o trabalhador para além de viver uma situação precária é, ele mesmo, apelidado de precário. São os requintes de malvadez do sistema, que não satisfeito e obrigado a reparar o mal causado, obriga esse mesmo trabalhador a afirmar alto e bom som que o é, precário, e a enfrentar quem verdadeiramente tem o poder de decidir sobre a sua vida, reivindicando um direito que já lhe foi reconhecido mas que, ainda assim, será avaliado por outros que não são seus pares, pois não vivem a situação ele vive. E sem ilusões, não fosse a obrigação de regularizar estas situações, nenhuma seria sequer avaliada e continuaria a exploração vergonhosa da energia alheia.
Em que altura do caminho é que desaprendemos que, se errarmos devemos reparar o erro sem desculpas, e passámos a exigir às vítimas que o reivindiquem, quando a sua situação já é naturalmente frágil?
Defender a regularização imediata de todas as situações de trabalho precário, sem desculpas nem subterfúgios é defender todos os trabalhadores, sem excepção.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
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» 2024-03-08
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