O PDM e a sua revisão
Opinião » 2019-12-20 » António Gomes
Parece que é desta. Ao fim de dezoito anos, o processo de revisão do PDM de Torres Novas dá sinais. Foi preciso o governo ameaçar com cortes nas receitas às autarquias que não completarem a revisão deste importante instrumento de ordenamento do território em 2020, para se iniciar tão importante tarefa.
Tem sido sempre preferível ir fazendo suspensões parciais a pedido, ou seja fazendo a revisão sem ter que a submeter a escrutínio. É assim que o PS prefere fazer política.
Na revisão dos PDM jogam-se sempre muitos interesses, valorização de terrenos, construção urbanística, etc..
É justo que os empresários, assim como todos os cidadãos e cidadãs, façam chegar os seus anseios às equipas que trabalham nestes processos, mas também tem de ficar claro que o concelho tem que ter um desenvolvimento harmonioso, um equilíbrio no seu território, uma melhor qualidade de vida, tem que ficar claro que existem interesses colectivos que se sobrepõem aos interesses particulares.
Em pleno processo de revisão, o PS aprovou mais uma revisão parcial do PDM, o que configura uma forte pressão sobre quem tem a incumbência de apresentar a proposta final. A Decathlon ou qualquer outro comércio de retalho têm todo o direito de se fixar nos territórios. Não podem é fixar-se em locais que têm outros fins e esperar que alguns autarcas retirem os impedimentos do caminho.
Não vale a pena tecer grandes elogios ao arquitecto Vassalo Rosa, que foi o principal obreiro do actual PDM, para depois virem contrariar tudo o que ele nos deixou. Existem espaços onde não se pode simplesmente construir porque isso faz parte do equilíbrio do nosso território, porque tem de haver zonas de infiltração, ou zonas de segurança, ou zonas verdes. Não pode ser só cimento.
Se é assim que o PS entende esta revisão, então estamos a começar muito mal.
O PDM e a sua revisão
Opinião » 2019-12-20 » António GomesParece que é desta. Ao fim de dezoito anos, o processo de revisão do PDM de Torres Novas dá sinais. Foi preciso o governo ameaçar com cortes nas receitas às autarquias que não completarem a revisão deste importante instrumento de ordenamento do território em 2020, para se iniciar tão importante tarefa.
Tem sido sempre preferível ir fazendo suspensões parciais a pedido, ou seja fazendo a revisão sem ter que a submeter a escrutínio. É assim que o PS prefere fazer política.
Na revisão dos PDM jogam-se sempre muitos interesses, valorização de terrenos, construção urbanística, etc..
É justo que os empresários, assim como todos os cidadãos e cidadãs, façam chegar os seus anseios às equipas que trabalham nestes processos, mas também tem de ficar claro que o concelho tem que ter um desenvolvimento harmonioso, um equilíbrio no seu território, uma melhor qualidade de vida, tem que ficar claro que existem interesses colectivos que se sobrepõem aos interesses particulares.
Em pleno processo de revisão, o PS aprovou mais uma revisão parcial do PDM, o que configura uma forte pressão sobre quem tem a incumbência de apresentar a proposta final. A Decathlon ou qualquer outro comércio de retalho têm todo o direito de se fixar nos territórios. Não podem é fixar-se em locais que têm outros fins e esperar que alguns autarcas retirem os impedimentos do caminho.
Não vale a pena tecer grandes elogios ao arquitecto Vassalo Rosa, que foi o principal obreiro do actual PDM, para depois virem contrariar tudo o que ele nos deixou. Existem espaços onde não se pode simplesmente construir porque isso faz parte do equilíbrio do nosso território, porque tem de haver zonas de infiltração, ou zonas de segurança, ou zonas verdes. Não pode ser só cimento.
Se é assim que o PS entende esta revisão, então estamos a começar muito mal.
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
» 2024-04-10
» Jorge Carreira Maia
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