Almonda, nós merecemos melhor do que isto.
Opinião » 2016-09-21 » Jorge Salgado Simões"Um Almonda que liga duas áreas protegidas do país merecia melhor sorte"
O ajuntamento de pessoas que foi ao Nicho dos Riachos dizer BASTA à poluição da Ribeira da Boa Água no passado dia 16 constituiu um momento significativo de mobilização coletiva em Torres Novas. Um conjunto de pessoas convoca o movimento, juntando-se-lhe moradores e outros cidadãos, associações, juntas de freguesia, partidos políticos e executivo municipal. Resolveram alguma coisa em concreto? Não. Mas num simples par de horas conseguiram mostrar que é possível que estejamos todos do mesmo lado de uma causa. A causa das ribeiras, que é também a causa do Rio Almonda e a da qualidade vida no concelho.
Sejamos sérios. Nós merecemos muito melhor do que isto. Quem não se lembra do cheiro e das cores do rio há mais de 30 anos? O que nos aconteceu para chegarmos até aqui, numa espécie de regresso ao passado que julgávamos morto e enterrado? Outros dirão que isto não é com eles, porque é só uma coisa ali daquelas pequenas ribeiras. Não, não é de todo. Estamos em 2016. As empresas têm responsabilidade ambiental e as ribeiras não têm de ter as margens atulhadas de lixo e cheiros fétidos. A água do rio rega uma área de produção agrícola muito significativa e alguém sabe o que estão a comer estas plantas?
Um Almonda que liga duas áreas protegidas do país merecia melhor sorte, assim como os seus valores ambientais, a paisagem, a fauna e a flora, e nós, que aqui vivemos. Este rio e as ribeiras que formam a sua bacia têm de ser o elemento que qualifica e diferencia o nosso território, desde a nascente até ao limite sul do concelho, em espaço rural e área urbana, para fins agrícolas, de recreio ou de educação. Temos a sorte de o ter. Temos de o cuidar.
Almonda, nós merecemos melhor do que isto.
Opinião » 2016-09-21 » Jorge Salgado SimõesUm Almonda que liga duas áreas protegidas do país merecia melhor sorte
O ajuntamento de pessoas que foi ao Nicho dos Riachos dizer BASTA à poluição da Ribeira da Boa Água no passado dia 16 constituiu um momento significativo de mobilização coletiva em Torres Novas. Um conjunto de pessoas convoca o movimento, juntando-se-lhe moradores e outros cidadãos, associações, juntas de freguesia, partidos políticos e executivo municipal. Resolveram alguma coisa em concreto? Não. Mas num simples par de horas conseguiram mostrar que é possível que estejamos todos do mesmo lado de uma causa. A causa das ribeiras, que é também a causa do Rio Almonda e a da qualidade vida no concelho.
Sejamos sérios. Nós merecemos muito melhor do que isto. Quem não se lembra do cheiro e das cores do rio há mais de 30 anos? O que nos aconteceu para chegarmos até aqui, numa espécie de regresso ao passado que julgávamos morto e enterrado? Outros dirão que isto não é com eles, porque é só uma coisa ali daquelas pequenas ribeiras. Não, não é de todo. Estamos em 2016. As empresas têm responsabilidade ambiental e as ribeiras não têm de ter as margens atulhadas de lixo e cheiros fétidos. A água do rio rega uma área de produção agrícola muito significativa e alguém sabe o que estão a comer estas plantas?
Um Almonda que liga duas áreas protegidas do país merecia melhor sorte, assim como os seus valores ambientais, a paisagem, a fauna e a flora, e nós, que aqui vivemos. Este rio e as ribeiras que formam a sua bacia têm de ser o elemento que qualifica e diferencia o nosso território, desde a nascente até ao limite sul do concelho, em espaço rural e área urbana, para fins agrícolas, de recreio ou de educação. Temos a sorte de o ter. Temos de o cuidar.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
» 2024-02-28
» Hélder Dias
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» 2024-03-08
» Maria Augusta Torcato
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato |
» 2024-03-18
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» Jorge Carreira Maia
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