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Opinião  »  2016-07-06  »  João Carlos Lopes

"A destruição da rede de antigos refeitórios escolares foi uma espécie de perda de civilização."

Há coisas que, nunca por nunca, deveriam ser entregues ao mercado e à iniciativa privada actuando à vara larga. Não há volta a dar: o interesse público é incompatível com os interesses do “mercado”, da “competividade”, da “livre iniciativa”, por mais mecanismos de regulação que existam, que no caso são uma fraude ao serviço do lucro e do roubo organizado, aos cidadãos e ao Estado. Um esbulho duplamente organizado.

Entres essas coisas vitais que deveriam ficar sempre a salvo da ganância do deus capital estão a saúde e a alimentação. Com as outras, a gente pode ir lutando uma luta difícil (empórios de seguros, energia, televisão paga, comunicações e outras, que se ergueram como portentados impunes face à violência exercida sobre as pessoas).

E, falando em alimentação, já aqui escrevemos várias vezes que a destruição da rede de antigos refeitórios escolares foi uma espécie de perda de civilização. Desde meados dos anos 50, duas gerações de estudantes foram bem alimentadas, em cantinas escolares de qualidade excepcional, com recurso a produtos regionais e à economia de pequena escala e garantindo postos de trabalho locais.

Tudo isso foi alegremente destruído nos finais dos anos 90, em obediência aos interesses dos grupos económicos que se atiraram como galifões ao enorme mercado da alimentação escolar, um imenso auto-estrada sem portagens aberto pelos governos da direita e por um PS deslumbrado com as delícias e o maná do empreendedorismo de todas as estirpes.

Infelizmente, as crianças e os jovens, por o serem, não têm espírito crítico para bem avaliarem o que se perdeu e aquilo a que estão sujeitos. Notícias como aquela que conta o que se passou na Festa Nacional da Ginástica não surpreendem. Pequenos lapsos sempre acontecem e tudo se resolve. Sai uma sandes!

 

 

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