Rentrée
Opinião » 2018-09-12 » AnabelaSantos"Na minha opinião não temos um início colorido. Cabe-nos a nós fechar os olhos e ver o arco-íris."
O mês de Agosto já passou, acabaram as férias, o verão vai deixar-nos e aproxima-se o Outono.
Chegou Setembro, o mês do(s) recomeço(s). Na minha opinião, seria a altura de abrirmos uma garrafa de champanhe, de fazer um brinde à nova época, um brinde à vida. Afinal, Setembro é considerado o mês da rentrée. A retoma da atividade política, escolar, judicial, desportiva, entre outras.
E, sem querer ser pessimista, fazendo mesmo um grande esforço para ver um colorido neste retomar da vida, só me ocorre um pensamento; começamos mal.
Senão vejamos …
Claro que nem tudo é negativo mas recordo, por exemplo, a rentrée escolar. Ainda não soou o primeiro toque da campainha e já há ou nunca deixou de haver um mal estar entre professores e o Exmo. Sr. Ministro da Educação. Luta pela justiça. .. guerra sem resposta. Penso que não temos dúvidas. Se um professor entra “indisposto” logo no primeiro dia de trabalho, “a coisa” não pode correr bem.
Depois, temos a rentrée política. Diz o Sr. Presidente da República que em nada lembra o antigamente. Os políticos vão falando durante todo o verão e depois nada mais há a acrescentar. Não há alegria, entusiasmo, ideias novas ou boas propostas. Não se antevê uma boa oposição e teremos mais do mesmo.
Dão os comentadores nota positiva a Assunção Cristas e falam da desgraça das sondagens da Aximage que derrubam o PSD e o Bloco de Esquerda. Dizem eles, os comentadores, consequência das ações de Robles, Rui Rio e Santana Lopes (também me apetece falar deste senhor pela negativa, obviamente. Mau feitio!).
Na área do desporto, não sei como caracterizar a rentrée. Mais do mesmo, vergonhoso, triste, assustador. Não estou a generalizar. Há coisas muito boas, mas falo do que se ouve todos os dias e todas as horas nos noticiários: Sporting, Benfica e Porto. Não preciso dizer mais nada, todos conhecem a realidade. Que rentrée desastrosa.
Fica a esperança de dias melhores para o meu Sporting com a vitória de Frederico Varandas, novo presidente. Não é para rir: deixem-me sonhar!
Não me posso alongar muito mais, mas também há a rentrée judicial que mal começa e já estão assoberbados com uma catrefada de processos: Operação Marquês, caso dos “Vistos Gold”, Manuel Pinho e os milhares do BES, José Sócrates, o caso EDP, E-Toupeira, enfim! Eu fugia…
E é isto. Na minha opinião não temos um início colorido. Cabe-nos a nós fechar os olhos e ver o arco-íris.
Rentrée
Opinião » 2018-09-12 » AnabelaSantosNa minha opinião não temos um início colorido. Cabe-nos a nós fechar os olhos e ver o arco-íris.
O mês de Agosto já passou, acabaram as férias, o verão vai deixar-nos e aproxima-se o Outono.
Chegou Setembro, o mês do(s) recomeço(s). Na minha opinião, seria a altura de abrirmos uma garrafa de champanhe, de fazer um brinde à nova época, um brinde à vida. Afinal, Setembro é considerado o mês da rentrée. A retoma da atividade política, escolar, judicial, desportiva, entre outras.
E, sem querer ser pessimista, fazendo mesmo um grande esforço para ver um colorido neste retomar da vida, só me ocorre um pensamento; começamos mal.
Senão vejamos …
Claro que nem tudo é negativo mas recordo, por exemplo, a rentrée escolar. Ainda não soou o primeiro toque da campainha e já há ou nunca deixou de haver um mal estar entre professores e o Exmo. Sr. Ministro da Educação. Luta pela justiça. .. guerra sem resposta. Penso que não temos dúvidas. Se um professor entra “indisposto” logo no primeiro dia de trabalho, “a coisa” não pode correr bem.
Depois, temos a rentrée política. Diz o Sr. Presidente da República que em nada lembra o antigamente. Os políticos vão falando durante todo o verão e depois nada mais há a acrescentar. Não há alegria, entusiasmo, ideias novas ou boas propostas. Não se antevê uma boa oposição e teremos mais do mesmo.
Dão os comentadores nota positiva a Assunção Cristas e falam da desgraça das sondagens da Aximage que derrubam o PSD e o Bloco de Esquerda. Dizem eles, os comentadores, consequência das ações de Robles, Rui Rio e Santana Lopes (também me apetece falar deste senhor pela negativa, obviamente. Mau feitio!).
Na área do desporto, não sei como caracterizar a rentrée. Mais do mesmo, vergonhoso, triste, assustador. Não estou a generalizar. Há coisas muito boas, mas falo do que se ouve todos os dias e todas as horas nos noticiários: Sporting, Benfica e Porto. Não preciso dizer mais nada, todos conhecem a realidade. Que rentrée desastrosa.
Fica a esperança de dias melhores para o meu Sporting com a vitória de Frederico Varandas, novo presidente. Não é para rir: deixem-me sonhar!
Não me posso alongar muito mais, mas também há a rentrée judicial que mal começa e já estão assoberbados com uma catrefada de processos: Operação Marquês, caso dos “Vistos Gold”, Manuel Pinho e os milhares do BES, José Sócrates, o caso EDP, E-Toupeira, enfim! Eu fugia…
E é isto. Na minha opinião não temos um início colorido. Cabe-nos a nós fechar os olhos e ver o arco-íris.
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
» 2024-04-10
» Jorge Carreira Maia
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia |