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Almonda Parque, parte 2

Opinião  »  2015-01-09  »  António Gomes

Volto ao parque de estacionamento Almonda, porque as más notícias continuam.

A empresa do grupo ”LENA” que explora o parque de estacionamento quer denunciar o contrato. Pretende entregá-lo à exploração da Câmara Municipal. Argumenta com o incumprimento do contrato por parte do município.

É sabido que o parque se encontra às moscas desde o seu início, e que nunca o índice de ocupação preencheu os mínimos.

É sabido que o tarifário é muito alto, insuportável para a generalidade dos cidadãos.

O tarifário além de ser caro é cego, não tem fatores de discriminação positiva que aproximem os potenciais utilizadores (período mínimo de isenção, moradores do centro histórico, compras no comercio local, trabalhadores em empresas e instituições locais, etc.)

É sabido que a generalidade das grandes superfícies oferece estacionamento gratuito, um fator que contribui para desvalorizar o comércio local.

É sabido que o horário de funcionamento não é compatível com a vida noturna da cidade, em particular com os fins de semana.

É sabido que os cortes nos rendimentos das pessoas e os aumentos brutais dos impostos obrigam a cortar nos seus gastos.

É sabido que ao longo deste período de funcionamento vários foram os avisos à navegaçã até a Assembleia Municipal se mostrou preocupada em relação ao nível irrisório de ocupação e alertou para que se tomassem medidas, antes que fosse tarde.

É sabido que o contrato de construção e utilização do parque é um contrato claramente desequilibrado para o erário público (Câmara Municipal), com cláusulas leoninas para o construtor. Lembro apenas aquela da proibição do estacionamento gratuito num raio de 500 metros à volta do parque (como foi possível aprovar-se um contrato destes?!).

É sabido que a empresa gestora nunca quis renegociar o tarifário, criando condições para uma maior utilização do parque, potenciando assim a arrecadação de mais receitas.

A concretizar-se a intenção da empresa de entregar a exploração à Câmara Municipal é mais um garrote nas contas, já de si paupérrimas, a braços com um plano de saneamento financeiro, como se sabe. O negócio é de alguns milhões de euros.

Espera-se que a autarquia seja firme nas negociações que se seguem, os interesses públicos não se podem submeter aos interesses privados.

 

 

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