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"Câmara" nova quase velha…

Opinião  »  2015-01-01  »  João António

Por um variado leque de razões, nunca fui apologista de que a futura mudança dos paços do concelho de um edifício velho para outro ainda mais velho, apesar de sofrer uma requalificação no valor de alguns milhões de euros, fosse uma grande solução.

Não era solução, porque entendo que um edifício destinado a prestar vários serviços públicos interligados, quando pensado e desenhado a partir de uma folha em branco, terá necessariamente um melhor desempenho funcional. É evidente que também depende da qualidade da equipa projetista.

Por outro lado, a experiência diz-nos que recuperar, remodelar, alterar e adaptar um edifício existente, para nele operarem funções distintas das que já teve, é oneroso, sendo a intervenção efetuada num monumento qualificado, com tudo o que isso implica, tanto ao nível técnico e construtivo como burocrático. Fica ainda pior do que construir de raiz.

Assim, o argumento economia cai por terra, como entretanto caiu parte da antiga parede poente e o andaime que nela estava amarrado.

Também não pode ter sido por o Convento do Carmo se encontrar num terreno desafogado, pois se de um lado existe uma igreja, do outro está uma escadaria que quanto muito, rivaliza com a do Sameiro ou do Bom Jesus de Braga e, do lado oposto, uma ladeira que não terão todos capacidade para descer a pé, quanto mais para a poderem subir.

Também não consigo encontrar um argumento válido para a cércea da estrutura de betão ainda incompleta que futuramente será um edifício, para aí funcionar a loja do cidadão, e demais serviços incluindo possivelmente o posto de pagamento de consumos das Águas do Ribatejo, satisfazer a necessidade de acomodar os elevadores que irão fazer a ligação entre o edifício do Convento e a Avenida Dr. João Martins Azevedo e vice-versa.

Terão ainda de subir a estrutura mais uns metros, escondendo, da vista de quem passa, o tão emblemático Convento do Carmo, hoje já pouco visível.

Parece-me que a grande localização para terem projetado o novo edifício dos paços do concelho teria sido o local onde hoje se encontra o parque de estacionamento Almonda, sem utilidade nem préstimo, cujo edifício e custo mais dia menos dia irá parar ao orçamento da Câmara.

Se assim tivesse sido, ficava no centro da cidade, sem subidas nem descidas e perto da central rodoviária, dos táxis, com vias desafogadas para lá chegar ou de lá sair. Se tivessem pensado um novo projeto para os novos paços do concelho, ainda podiam…, ficava a ocupar o terreno lateral desde a ponte metálica até ao largo junto da entrada, podia integrar e sobrepor parte do parque de estacionamento, integrava-o para serviço da Camara e dos utentes com taxas mais condizentes com os tempos que correm.

Ficava melhor e possivelmente bem mais barato do que continuar a insistir no Convento para paços do concelho.

 

 

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