"Quem quer quentes e boas?"
Opinião » 2014-11-07 » Afonso Borga
Apesar disso, o cheiro das castanhas já se sente no ar: afinal ”é tempo delas”, mesmo que possa parecer estranho comer castanhas com este tempo.
Um passeio pela baixa, por esta altura, quase se confunde como um dia de férias, não fosse ter trocado o gelado pelas castanhas. E que bem que souberam.
Atraídos por uma cidade antiga, mas virada para o século XXI, são muitos os que procuram a luz de Lisboa, mesmo nesta estação. E são muitos os turistas que se vêm a passear pelas ruas da capital, com um mapa numa mão e a máquina fotográfica na outra. Mais típico que isto não há!
No topo da Rua Augusta encontra-se estacionado um dos tradicionais carros dos assadores, que deixa um cheirinho especial, naquela que é, por curiosidade, segundo a revista espanhola Condé Nast Traveler, uma das 31 ruas que devemos visitar antes de morrer. ”Quem quer quentes e boas?”, pregão popular imortalizado pelo fado de Carlos do Carmo, é repetido vezes sem conta ao passar das pessoas. Não se vê muita procura: o preço, que ronda os 2€ a dúzia, não deixa de ser impeditivo para muitos.
O sol traz consigo a boa-disposição, e não é preciso prová-lo cientificamente, basta olhar para as esplanadas cheias e as pessoas de sorriso estampado pelas ruas. Apesar disso, há uma ”síndrome” a que ninguém escapa na Capital, a dos ”autocarros cheios”! Também já falei neste espaço das mil e uma aventuras que envolve o dia-a-dia no autocarr um autocarro cheio de pessoas obriga-nos a autênticos exercícios físicos, qual ginásio!
E assim é a vida na cidade, onde já se vêem as primeiras folhas a cair e que daqui a poucos dias será ”invadida” pelo espírito do Natal.
apborga@live.com.pt
"Quem quer quentes e boas?"
Opinião » 2014-11-07 » Afonso BorgaApesar disso, o cheiro das castanhas já se sente no ar: afinal ”é tempo delas”, mesmo que possa parecer estranho comer castanhas com este tempo.
Um passeio pela baixa, por esta altura, quase se confunde como um dia de férias, não fosse ter trocado o gelado pelas castanhas. E que bem que souberam.
Atraídos por uma cidade antiga, mas virada para o século XXI, são muitos os que procuram a luz de Lisboa, mesmo nesta estação. E são muitos os turistas que se vêm a passear pelas ruas da capital, com um mapa numa mão e a máquina fotográfica na outra. Mais típico que isto não há!
No topo da Rua Augusta encontra-se estacionado um dos tradicionais carros dos assadores, que deixa um cheirinho especial, naquela que é, por curiosidade, segundo a revista espanhola Condé Nast Traveler, uma das 31 ruas que devemos visitar antes de morrer. ”Quem quer quentes e boas?”, pregão popular imortalizado pelo fado de Carlos do Carmo, é repetido vezes sem conta ao passar das pessoas. Não se vê muita procura: o preço, que ronda os 2€ a dúzia, não deixa de ser impeditivo para muitos.
O sol traz consigo a boa-disposição, e não é preciso prová-lo cientificamente, basta olhar para as esplanadas cheias e as pessoas de sorriso estampado pelas ruas. Apesar disso, há uma ”síndrome” a que ninguém escapa na Capital, a dos ”autocarros cheios”! Também já falei neste espaço das mil e uma aventuras que envolve o dia-a-dia no autocarr um autocarro cheio de pessoas obriga-nos a autênticos exercícios físicos, qual ginásio!
E assim é a vida na cidade, onde já se vêem as primeiras folhas a cair e que daqui a poucos dias será ”invadida” pelo espírito do Natal.
apborga@live.com.pt
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
» 2024-04-10
» Jorge Carreira Maia
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia |