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Olhares e actos de solidariedade

Opinião  »  2014-02-21  »  Carlos Ramos

Perante a crise e a troika, todos ou quase todos dizemos que a culpa é dos governantes e não do povo. Ou seja, também nós comemos o fruto proibido do jardim do Éden e atribuímos culpa aos outros. Será que a actual conjuntura deve-se, somente, aos erros escandalosos dos governantes?

Como nos posicionamos perante o direito e dever cívico de votar? Lemos os programas dos partidos que se apresentam a sufrágio? Votamos considerando a força da oratória do principal candidato? Votamos no partido em que sempre votamos? Votamos no indivíduo ou grupo de cidadãos com provas dadas no serviço ao próximo? O acto de votar como direito e dever é um acto cívico de premente responsabilidade. Deste modo, temos que exigir, a quem se apresenta às eleições, clareza no discurso e objectividade nas propostas. Precisamos de desenvolver uma cultura democrática mais sólida para não nos deixarmos comprar por beijinhos e abraços de ocasião aquando do frenesim eleitoral.

O povo unido jamais será vencido! A união faz a força! Esta coisa da união do povo dá muito que pensar. A união, sem dúvida, é essencial para se atingirem os grandes objectivos de vida em qualquer organização. A união na família é fundamental para uma boa educação e para uma correcta superação das dificuldades. A união da comunidade é fundamental no anúncio e crédito do evangelho. A união na luta e defesa dos desfavorecidos é fulcral no encontro de estratégias de apoio e eliminação da pobreza. A união aprende-se e educa-se. A união faz-nos falta nesta fase tão delicada. Precisamos de aprender a separar o trigo do joio. Necessitamos de aprender a separar o essencial do fútil para nos fixarmos no essencial e evitarmos gastar energias com o epidérmico. Se desenvolvermos a cultura da união no essencial, respeitando a diversidade de opiniões, então criaremos uma cultura nacional forte no combate à crise numa sociedade mais solidária.

Precisamos de desenvolver a ”arte de associação” que bem exprime e estimula para a iniciativa e criatividade em relação a novas oportunidades de bem social. O povo unido vencerá a crise; a comunidade unida testemunhará a verdade da fé; a organização social unida encontrará estratégias sensatas no combate à pobreza, etc. Seremos nós, lusitanos, capazes de nos unirmos e nos associarmos à volta do bem comum? Seremos nós, cristãos, capazes de nos unirmos, iluminados pela Palavra e alimentados na Eucaristia, para melhor anunciarmos o evangelho da caridade e da justiça? (”Se fores, portanto, apresentar uma oferta sobre o altar e ali te recordares de que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão; depois, volta para apresentar a tua oferta” – Mat. 5).

 

 

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