As broas pelo canudo da produção
Opinião » 2013-11-15 » Miguel Sentieiro
A proporcionalidade do números (10 milhões para 26) poderá reforçar a sigla das ditas sugadoras de capital: muitos Produzem Para Poucos comerem (e não serão broas de mel). Com o incremento exponencial da produção gerada neste dia dos bolinhos, poderemos continuar a aspirar a pequenos luxos como suportar o aumento das despesas dos gabinetes ministeriais para este ano em 3,8 milhões de euros. Parece que os tipos já nem tinham verba para um cafezito a meio da manhã. Ou a manutenção das escolas privadas suportadas por dinheiros públicos, junto de escolas públicas... confusos?? Eu também, mas eles é que são os especialistas na produção.
Apesar de todos os ganhos inerentes à conversão do dia dos bolinhos em dia de trabalho (todos trabalhámos cheios de vontade e produzimos à bruta), continuo a não me conformar com o facto dos meus filhos, não terem trincado as broas de mel da senhora simpática. E se as broas tivessem contribuído para o aumento da produção de alguns nichos do mercado empresarial? Aumento da produção? Onde, onde?? No trabalho dos pasteleiros de broas; no trabalho dos dentistas tratando das cáries produzidas pelas broas deliciosas e no trabalho dos médicos resolvendo problemas de obesidade infantil produzidos pelas broas. Mas estes pequenos nichos serão insignificantes quando comparados com enormes ganhos de produtividade. Como tal, ainda bem que os miúdos não tiveram o fugaz prazer de falar com a senhora simpática, uma vez que o trocaram por algo mais grandioso. O final deste feriado dos bolinhos foi, adulterando a emblemática frase lunar, Um pequeno passo para o Homem, mas um grande passo para a... produtividade.
As broas pelo canudo da produção
Opinião » 2013-11-15 » Miguel SentieiroA proporcionalidade do números (10 milhões para 26) poderá reforçar a sigla das ditas sugadoras de capital: muitos Produzem Para Poucos comerem (e não serão broas de mel). Com o incremento exponencial da produção gerada neste dia dos bolinhos, poderemos continuar a aspirar a pequenos luxos como suportar o aumento das despesas dos gabinetes ministeriais para este ano em 3,8 milhões de euros. Parece que os tipos já nem tinham verba para um cafezito a meio da manhã. Ou a manutenção das escolas privadas suportadas por dinheiros públicos, junto de escolas públicas... confusos?? Eu também, mas eles é que são os especialistas na produção.
Apesar de todos os ganhos inerentes à conversão do dia dos bolinhos em dia de trabalho (todos trabalhámos cheios de vontade e produzimos à bruta), continuo a não me conformar com o facto dos meus filhos, não terem trincado as broas de mel da senhora simpática. E se as broas tivessem contribuído para o aumento da produção de alguns nichos do mercado empresarial? Aumento da produção? Onde, onde?? No trabalho dos pasteleiros de broas; no trabalho dos dentistas tratando das cáries produzidas pelas broas deliciosas e no trabalho dos médicos resolvendo problemas de obesidade infantil produzidos pelas broas. Mas estes pequenos nichos serão insignificantes quando comparados com enormes ganhos de produtividade. Como tal, ainda bem que os miúdos não tiveram o fugaz prazer de falar com a senhora simpática, uma vez que o trocaram por algo mais grandioso. O final deste feriado dos bolinhos foi, adulterando a emblemática frase lunar, Um pequeno passo para o Homem, mas um grande passo para a... produtividade.
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
» 2024-04-10
» Jorge Carreira Maia
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