O cérebro: um compartimento muito especial do nosso corpo
Opinião » 2017-07-18 » Juvenal Silva"Não existem remédios milagrosos, nem substâncias que possam substituir o natural nutriente"
O cérebro é um órgão que se distingue dos outros órgãos do corpo, devido à sua importância no controlo que regula o sistema nervoso e que comanda direta ou indiretamente todas as nossas atividades, desde os movimentos ao raciocínio, da memória ao conhecimento dos pormenores e, também, os processos subtis que regulam o ritmo sono/vigília, o humor, o apetite, as decisões e muito mais funções… Ao contrário das outras células do nosso corpo, que se renovam regularmente, as células do cérebro não só se mantém inalteradas durante toda a vida, pois começam a diminuir em quantidade ao atingir a idade adulta.
Por volta dos 20 anos, as cerca de 100 milhões de células nervosas ou neurónios começam a diminuir, para uma perda calculada em cerca de 60%, quando atingimos os 50 anos.
No cérebro, podemos distinguir três partes fundamentais, das quais se salienta o cérebro reptiliano, que regula o comportamento alimentar e reprodutivo, do qual depende a sobrevivência do indivíduo e da espécie e o córtex, relacionado com as funções adquiridas progressivamente.
Como e onde se desenvolvem as nossas potencialidades?
O cérebro divide-se em dois hemisférios, em que o esquerdo (excetuando os canhotos), controla as funções do lado direito do corpo e o pensamento lógico, analítico e racional, e o hemisfério direito, se encontra relacionado com as emoções, os sonhos, as percepções e a criatividade.
E como se gera a informação?
Através dos neurotransmissores que são produzidos no organismo a partir dos seus precursores, ou seja, de elementos mais simples provenientes da nossa alimentação e que executam a função de “correio”, conhecidos por acetilcolina, noradrenalina, dopamina, serotonina, neuropeptídio, catecolamina, histamina, glicina, gaba, norepinefrina.
Por esta razão e para um bom funcionamento do cérebro, torna-se fundamental e vital uma nutrição rica, equilibrada e variada.
Vários estudos demonstraram que uma subalimentação, acrescida de carências alimentares na primeira infância, podem afetar irremediavelmente o desenvolvimento cerebral.
Na idade adulta, os problemas de nutrição relacionados com um deficiente fornecimento de determinadas substâncias ou má absorção, podem reduzir as funções cerebrais ao ponto de criarem danos irreversíveis.
Por outro lado, um cérebro bem alimentado, terá boa capacidade de concentração por períodos prolongados, sensação de energia, boa memória, tanto a curto como a longos prazos e maior capacidade de aprender, compreender, programar e prever, além de uma menor tendência para crises depressivas ou estados de ansiedade.
Os bons hábitos, a par de uma correta nutrição, são fundamentais para uma boa saúde física e cerebral e é neste pilar que a nossa conduta quotidiana se deverá alicerçar.
O que podemos fazer para ajudar o nosso cérebro a desempenhar um bom funcionamento?
Dar-lhe energia através de nutrientes saudáveis sem exceção, de todas as categorias, como proteínas, minerais e vitaminas, glícidos, lípidos, macro e micronutrientes.
Esta é uma premissa fundamental para uma saúde integral. Está cientificamente provado que numerosos problemas de saúde têm uma influência sobre o funcionamento do nosso cérebro e, consequentemente sobre as nossas faculdades intelectuais.
Vejamos por exemplo as situações de insónia que nos pode tornar lentos de reflexos durante o dia, a depressão e ansiedade que nos bloqueiam de forma negativa física e, mentalmente.
Não existem remédios milagrosos, nem substâncias que possam substituir o natural nutriente.
O cérebro: um compartimento muito especial do nosso corpo
Opinião » 2017-07-18 » Juvenal SilvaNão existem remédios milagrosos, nem substâncias que possam substituir o natural nutriente
O cérebro é um órgão que se distingue dos outros órgãos do corpo, devido à sua importância no controlo que regula o sistema nervoso e que comanda direta ou indiretamente todas as nossas atividades, desde os movimentos ao raciocínio, da memória ao conhecimento dos pormenores e, também, os processos subtis que regulam o ritmo sono/vigília, o humor, o apetite, as decisões e muito mais funções… Ao contrário das outras células do nosso corpo, que se renovam regularmente, as células do cérebro não só se mantém inalteradas durante toda a vida, pois começam a diminuir em quantidade ao atingir a idade adulta.
Por volta dos 20 anos, as cerca de 100 milhões de células nervosas ou neurónios começam a diminuir, para uma perda calculada em cerca de 60%, quando atingimos os 50 anos.
No cérebro, podemos distinguir três partes fundamentais, das quais se salienta o cérebro reptiliano, que regula o comportamento alimentar e reprodutivo, do qual depende a sobrevivência do indivíduo e da espécie e o córtex, relacionado com as funções adquiridas progressivamente.
Como e onde se desenvolvem as nossas potencialidades?
O cérebro divide-se em dois hemisférios, em que o esquerdo (excetuando os canhotos), controla as funções do lado direito do corpo e o pensamento lógico, analítico e racional, e o hemisfério direito, se encontra relacionado com as emoções, os sonhos, as percepções e a criatividade.
E como se gera a informação?
Através dos neurotransmissores que são produzidos no organismo a partir dos seus precursores, ou seja, de elementos mais simples provenientes da nossa alimentação e que executam a função de “correio”, conhecidos por acetilcolina, noradrenalina, dopamina, serotonina, neuropeptídio, catecolamina, histamina, glicina, gaba, norepinefrina.
Por esta razão e para um bom funcionamento do cérebro, torna-se fundamental e vital uma nutrição rica, equilibrada e variada.
Vários estudos demonstraram que uma subalimentação, acrescida de carências alimentares na primeira infância, podem afetar irremediavelmente o desenvolvimento cerebral.
Na idade adulta, os problemas de nutrição relacionados com um deficiente fornecimento de determinadas substâncias ou má absorção, podem reduzir as funções cerebrais ao ponto de criarem danos irreversíveis.
Por outro lado, um cérebro bem alimentado, terá boa capacidade de concentração por períodos prolongados, sensação de energia, boa memória, tanto a curto como a longos prazos e maior capacidade de aprender, compreender, programar e prever, além de uma menor tendência para crises depressivas ou estados de ansiedade.
Os bons hábitos, a par de uma correta nutrição, são fundamentais para uma boa saúde física e cerebral e é neste pilar que a nossa conduta quotidiana se deverá alicerçar.
O que podemos fazer para ajudar o nosso cérebro a desempenhar um bom funcionamento?
Dar-lhe energia através de nutrientes saudáveis sem exceção, de todas as categorias, como proteínas, minerais e vitaminas, glícidos, lípidos, macro e micronutrientes.
Esta é uma premissa fundamental para uma saúde integral. Está cientificamente provado que numerosos problemas de saúde têm uma influência sobre o funcionamento do nosso cérebro e, consequentemente sobre as nossas faculdades intelectuais.
Vejamos por exemplo as situações de insónia que nos pode tornar lentos de reflexos durante o dia, a depressão e ansiedade que nos bloqueiam de forma negativa física e, mentalmente.
Não existem remédios milagrosos, nem substâncias que possam substituir o natural nutriente.
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
Eleições, para que vos quero! - antónio mário santos » 2024-02-22 Quando me aborreço, mudo de canal. Vou seguindo os debates eleitorais televisivos, mas, saturado, opto por um filme no SYFY, onde a Humanidade tenta salvar com seus heróis americanizados da Marvel o planeta Terra, em vez de gramar as notas e as opiniões dos comentadores profissionais e partidocratas que se esfalfam na crítica ou no elogio do seu candidato de estimação. |
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