As taxas de urbanização
Opinião » 2016-02-03 » António Gomes
O PS recusou votar favoravelmente uma proposta de redução das taxas de urbanização aplicadas às obras de reabilitação e recuperação de imóveis no concelho de Torres Novas. A proposta partia dos seguintes pressupostos: parte significativa do parque habitacional está muito degradada; a recuperação de imóveis pode ser uma ajuda importante para um sector da economia como a construção civil; a reabilitação dos imóveis terá também impactos positivos nas receitas da CM.
Acrescentava ainda a proposta do BE que se tratava de fazer justiça no tratamento dos munícipes que são proprietários de imóveis fora do centro da cidade e abrangendo todas as freguesias, tendo em conta os incentivos existentes nas ARU (Área de reabilitação Urbana) que são bastante razoáveis, mas só se aplicam nesse território. O caricato da coisa é que o Partido Socialista até disse que concordava com a proposta, mas votava contra. Porquê? Porque sim!
É a terceira ou quarta vez que a maioria absoluta do PS, incluindo os presidentes de junta de freguesia, assim procedem, votam contra… porque sim… ou porque as propostas têm origem no BE, acrescento eu.
Esta forma de fazer política pode até ser legítima, mas os eleitos/as também têm o dever de prestar contas a quem os elegeu e seria interessante ver todos os membros da Assembleia Municipal que votaram contra a redução das taxas justificarem aos eleitores porque o fizeram.
As taxas de urbanização
Opinião » 2016-02-03 » António GomesO PS recusou votar favoravelmente uma proposta de redução das taxas de urbanização aplicadas às obras de reabilitação e recuperação de imóveis no concelho de Torres Novas. A proposta partia dos seguintes pressupostos: parte significativa do parque habitacional está muito degradada; a recuperação de imóveis pode ser uma ajuda importante para um sector da economia como a construção civil; a reabilitação dos imóveis terá também impactos positivos nas receitas da CM.
Acrescentava ainda a proposta do BE que se tratava de fazer justiça no tratamento dos munícipes que são proprietários de imóveis fora do centro da cidade e abrangendo todas as freguesias, tendo em conta os incentivos existentes nas ARU (Área de reabilitação Urbana) que são bastante razoáveis, mas só se aplicam nesse território. O caricato da coisa é que o Partido Socialista até disse que concordava com a proposta, mas votava contra. Porquê? Porque sim!
É a terceira ou quarta vez que a maioria absoluta do PS, incluindo os presidentes de junta de freguesia, assim procedem, votam contra… porque sim… ou porque as propostas têm origem no BE, acrescento eu.
Esta forma de fazer política pode até ser legítima, mas os eleitos/as também têm o dever de prestar contas a quem os elegeu e seria interessante ver todos os membros da Assembleia Municipal que votaram contra a redução das taxas justificarem aos eleitores porque o fizeram.
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
» 2024-04-10
» Jorge Carreira Maia
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