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A notícia que todos esperava

Opinião  »  2018-03-24  »  António Gomes

"Lamenta-se profundamente os empregos afectados, mas só há um responsável e tem nome"

A notícia sobre a confirmação da decisão do IAPMEI de encerramento da Fabrióleo, não apanhou ninguém desprevenido, muito menos os visados ou quem os representa.
O historial de infracções e de ataques ao meio ambiente é de todos conhecido: foram muitos anos a poluir, a desrespeitar a população, a atentar contra a saúde pública, a atentar contra o bom nome de algumas pessoas e de instituições, a olhar só, mas só, para os seus interesses, como se não existisse mais ninguém, como se não existisse mais economia e mais emprego a defender. Sabemos que a licença de descarga de efluentes no ribeiro do Serradinho e na ribeira da Boa Água nunca deveria ter sido atribuída, pois trata-se de linhas de água que estão secas na maior parte do ano.

Quantas ilegalidades cometidas, como se as leis e normas fossem só para outros cumprirem, qual PDM, qual quê… Não é possível dialogar com quem se coloca à margem da lei, à margem da responsabilidade social.

A quem a consciência não pesa, por afectar drasticamente o leito de rios e ribeiras e o ar que respiramos, não pode agora vir dizer que os outros é que não estiveram disponíveis para encontrar soluções.

Lamenta-se profundamente os empregos afectados, mas só há um responsável e tem nome, Fabrióleo, que nunca quis ver e ouvir os sinais que chegavam de todo o lado. Aquela empresa, assim, é incompatível com o meio envolvente, com o espaço urbano onde está inserida, com a restante economia que se encontra nos arredores - restauração, comércio, turismo, agricultura - que também é responsável por um número considerável de postos de trabalho.

Todos os responsáveis, começando pelos proprietários, sabem que aquela actividade só pode ser exercida em local apropriado, com as melhores práticas tecnológicas, respeitando a lei e as pessoas. Era esse o caminho que deveriam ter seguido, foi isso que o Bloco de Esquerda propôs na Assembleia da Republica, a deslocalização da empresa.
Outras empresas e instituições são igualmente responsáveis por poluírem no concelho de Torres Novas, não há dúvidas sobre isso. Todas têm que assumir as suas responsabilidades, porque só temos este planeta.

 

 

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