A crise, a distribuição da riqueza e a democracia representativa
Opinião » 2011-03-17 » Ana Trincão
Vejamos: tudo depende da conformidade do funcionamento da democracia com a vida real.
Pela democracia, escolhemos os melhores cidadãos para gerirem a coisa pública, seja a nível local, ou na governação central. É através do voto do povão que alguns senhores se sentam nas cadeiras do poder e daí vão governando e por aí vão distribuindo as riquezas. E se governam mal – e a favor dos ricos – são os espertos e os oportunistas que mais dinheiro metem no seu bornal, com o consentimento e aprovação dos nossos eleitos!
Entre muitos, um exempl há dias um jornal diário de grande expansão, publicou os elevados salários dos apresentadores da RTP, perfeitamente escandalosos em relação ao trabalho que fazem, suas competências e capacidades profissionais.
Estamos em crise, mas que sejam as populações e famílias mais desfavorecidas que a paguem, o que é contra os direitos humanos!
O 25 de Abril, foi um falhanço porque não teve uma estratégia para atacar o atraso na educação e na cultura e ao invés, permitiu a ascensão dos novos ricos e dos milionários!
Ou seja, qualquer cidadão que tenha luz em casa, a EDP cobra-lhe um imposto mensal de 2,39 euros, que inclui IVA, (que sofreu um aumento em Janeiro de 2011, 30%), mesmo que não possua TV ou Rádio. Isto é imoral e ilegal, mas foram os deputados eleitos pela democracia representativa que assim decidiram.
Também dois dos principais vendedores de produtos alimentares, ao apresentarem os fabulosos lucros obtidos nos seus supermercados, vieram clamar pela intervenção estrangeira (vulgo, FMI) para aumentarem as medidas de austeridade e, eles, mais enriquecerem!
Os conflitos que rebentaram no mundo árabe, ocorreram porque o povão, de lá, também, pretende que, pelo menos, cheguem para eles algumas migalhas dos lucros da venda do petróleo que, apenas, têm alimentado as oligarquias que governam os seus países.
A ”cassete” dos ocidentais para os árabes que querem a democracia, é mais uma ”treta”, porque os modelos e as receitas exportadas pelo Ocidente, também, já provaram que não passam de ”fazedores de crises” em que os ganhadores já, aqui, salientado, são os espertos e os oportunistas, ou seja, os mesmos em toda a parte!
Serão outros paradigmas e outras gerações que hão-de protagonizar as mudanças necessárias, para pôr cobro a estes desvarios. Mas, isso, vai levar muitos anos – décadas – até lá chegar. Mas é preciso começar!
Que raio de democracia é esta que permite e facilita que uns, poucos, tenham grandes riquezas e, muitos, não passem de uma vida de miséria?!
Logo, a crise existe, mas é na democracia representativa!
A crise, a distribuição da riqueza e a democracia representativa
Opinião » 2011-03-17 » Ana TrincãoVejamos: tudo depende da conformidade do funcionamento da democracia com a vida real.
Pela democracia, escolhemos os melhores cidadãos para gerirem a coisa pública, seja a nível local, ou na governação central. É através do voto do povão que alguns senhores se sentam nas cadeiras do poder e daí vão governando e por aí vão distribuindo as riquezas. E se governam mal – e a favor dos ricos – são os espertos e os oportunistas que mais dinheiro metem no seu bornal, com o consentimento e aprovação dos nossos eleitos!
Entre muitos, um exempl há dias um jornal diário de grande expansão, publicou os elevados salários dos apresentadores da RTP, perfeitamente escandalosos em relação ao trabalho que fazem, suas competências e capacidades profissionais.
Estamos em crise, mas que sejam as populações e famílias mais desfavorecidas que a paguem, o que é contra os direitos humanos!
O 25 de Abril, foi um falhanço porque não teve uma estratégia para atacar o atraso na educação e na cultura e ao invés, permitiu a ascensão dos novos ricos e dos milionários!
Ou seja, qualquer cidadão que tenha luz em casa, a EDP cobra-lhe um imposto mensal de 2,39 euros, que inclui IVA, (que sofreu um aumento em Janeiro de 2011, 30%), mesmo que não possua TV ou Rádio. Isto é imoral e ilegal, mas foram os deputados eleitos pela democracia representativa que assim decidiram.
Também dois dos principais vendedores de produtos alimentares, ao apresentarem os fabulosos lucros obtidos nos seus supermercados, vieram clamar pela intervenção estrangeira (vulgo, FMI) para aumentarem as medidas de austeridade e, eles, mais enriquecerem!
Os conflitos que rebentaram no mundo árabe, ocorreram porque o povão, de lá, também, pretende que, pelo menos, cheguem para eles algumas migalhas dos lucros da venda do petróleo que, apenas, têm alimentado as oligarquias que governam os seus países.
A ”cassete” dos ocidentais para os árabes que querem a democracia, é mais uma ”treta”, porque os modelos e as receitas exportadas pelo Ocidente, também, já provaram que não passam de ”fazedores de crises” em que os ganhadores já, aqui, salientado, são os espertos e os oportunistas, ou seja, os mesmos em toda a parte!
Serão outros paradigmas e outras gerações que hão-de protagonizar as mudanças necessárias, para pôr cobro a estes desvarios. Mas, isso, vai levar muitos anos – décadas – até lá chegar. Mas é preciso começar!
Que raio de democracia é esta que permite e facilita que uns, poucos, tenham grandes riquezas e, muitos, não passem de uma vida de miséria?!
Logo, a crise existe, mas é na democracia representativa!
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia » 2024-04-10 » Jorge Carreira Maia Existe, em Portugal, uma franja pequena do eleitorado que quer, deliberadamente, destruir a democracia, não suporta os regimes liberais, sonha com o retorno ao autoritarismo. Ao votar Chega, fá-lo racionalmente. Contudo, a explosão do eleitorado do partido de André Ventura não se explica por esse tipo de eleitores. |
Eleições "livres"... » 2024-03-18 » Hélder Dias |
Este é o meu único mundo! - antónio mário santos » 2024-03-08 » António Mário Santos Comentava João Carlos Lopes , no último Jornal Torrejano, de 16 de Fevereiro, sob o título Este Mundo e o Outro, partindo, quer do pessimismo nostálgico do Jorge Carreira Maia (Este não é o meu mundo), quer da importância da memória, em Maria Augusta Torcato, para resistir «à névoa que provoca o esquecimento e cegueira», quer «na militância política e cívica sempre empenhada», da minha autoria, num país do salve-se quem puder e do deixa andar, sempre à espera dum messias que resolva, por qualquer gesto milagreiro, a sua raiva abafada de nunca ser outra coisa que a imagem crónica de pobreza. |
Plantação intensiva: do corte à escovinha e tudo em fila aos horizontes metalificados - maria augusta torcato » 2024-03-08 » Maria Augusta Torcato Não sei se por causa das minhas origens ou simplesmente da minha natureza, há em mim algo, muito forte, que me liga a árvores, a plantas, a flores, a animais, a espaços verdes ou amarelos e amplos ou exíguos, a serras mais ou menos elevadas, de onde as neblinas se descolam e evolam pelos céus, a pedras, pequenas ou pedregulhos, espalhadas ou juntinhas e a regatos e fontes que jorram espontaneamente. |
A crise das democracias liberais - jorge carreira maia » 2024-03-08 » Jorge Carreira Maia A crise das democracias liberais, que tanto e a tantos atormenta, pode residir num conflito entre a natureza humana e o regime democrático-liberal. Num livro de 2008, Democratic Authority – a philosophical framework, o filósofo David. |
A carne e os ossos - pedro borges ferreira » 2024-03-08 » Pedro Ferreira Existe um paternalismo naqueles que desenvolvem uma compreensão do mundo extensiva que muitas vezes não lhes permite ver os outros, quiçá a si próprios, como realmente são. A opinião pública tem sido marcada por reflexões sobre a falta de memória histórica como justificação do novo mundo intolerante que está para vir, adivinho eu, devido à intenção de voto que se espera no CHEGA. |
O Flautista de Hamelin... » 2024-02-28 » Hélder Dias |
Este mundo e o outro - joão carlos lopes » 2024-02-22 Escreve Jorge Carreira Maia, nesta edição, ter a certeza de que este mundo já não é o seu e que o mundo a que chamou seu acabou. “Não sei bem qual foi a hora em que as coisas mudaram, em que a megera da História me deixou para trás”, vai ele dizendo na suas palavras sempre lúcidas e brilhantes, concluindo que “vivemos já num mundo tenebroso, onde os clowns ainda não estão no poder, mas este já espera por eles, para que a História satisfaça a sua insaciável sede de sangue e miséria”. |
2032: a redenção do Planeta - jorge cordeiro simões » 2024-02-22 » Jorge Cordeiro Simões
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Avivar a memória - antónio gomes » 2024-02-22 » António Gomes Há dias atrás, no âmbito da pré-campanha eleitoral, visitei o lugar onde passei a maior parte da minha vida (47 anos), as oficinas da CP no Entroncamento. Não que tivesse saudades, mas o espaço, o cheiro e acima de tudo a oportunidade de rever alguns companheiros que ainda por lá se encontram, que ainda lá continuam a vender a sua força de trabalho, foi uma boa recompensa. |
» 2024-04-10
» Jorge Carreira Maia
As eleições e o triunfo do pensamento mágico - jorge carreira maia |