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Património

Opinião  »  2010-01-14  »  José Mota Pereira

Em 2007, alguém decidiu que o mundo poderia votar nas novas 7 maravilhas do mundo. Por detrás desta ideia estava associada uma impressionante máquina comercial de promoção turística dos locais eleitos quer do próprio espectáculo final de apresentação dos locais vencedores.

Também em Portugal se votou nessa altura pelas 7 maravilhas de Portugal- que incidiram praticamente sobre mosteiros e igrejas portuguesas.

Se a ideia resiste, sobretudo por se tratar de um fenómeno de marketing, também é verdade que este tipo de eventos pode ajudar a promover e a defender lugares de interesse patrimonial, pelo que, embora com algumas reservas, não devemos perder de vista o que se vai passando…

Este ano de 2010 vai votar-se as ”novas maravilhas naturais de Portugal” – ou seja vão ser eleitos lugares naturais de Portugal, onde a intervenção humana é mínima e a sua protecção e (re)conhecimento são importantes. Sendo que o marketing e o turismo não deverão estar alheios a este tipo de fenómenos…

Neste momento a organização já fez uma pré-selecção dos lugares a serem escolhidos e tudo indica que todo este processo passou ao lado do Município Torrejano.

Infelizmente não é conhecida publicamente qualquer candidatura do Município de Torres Novas – nem se conhece sequer qualquer opinião sobre o assunto. Se houve, peço desculpa.

Não estamos perante o fim do mundo. Mas há em Torres Novas riquezas naturais que mereceriam estar entre as candidatas ao prémio – que traz prestígio, conhecimento, curiosidade sobre o resto do concelho e sobretudo atesta a atenção que os municípios prestam às suas riquezas.

Olha-se para a listagem e constatamos que entre os candidatos está a Reserva Natural do Paul do Boquilobo - apresentada como sendo da Golegã e as Peugadas de Dinossáurio do Galinha - apresentadas no concelho de Ourém. Essas riquezas naturais partilham território com o concelho de Torres Novas e que afinal nós por aqui não sabemos aproveitar e divulgar.

O turismo é uma das indústrias do futur saber aproveitá-lo é saber aproveitar estas oportunidades. Até porque estes locais podem funcionar como atractivos para o conhecimento de outras riquezas naturais ou não do nosso concelho.

Mas o que mais preocupa, sinceramente, é que o alheamento da candidatura a este evento traduza um alheamento mais preocupante: o alheamento e aparente desconhecimento sobre o estado do património natural de Torres Novas. Mais do que a ausência da candidatura a um concurso preocupa que haja silêncio e uma ausência de estratégia, visão e actuação sobre o património natural.

Com ou sem concurso das sete maravilhas é preciso intervir – aproveitando para realizar parcerias com associações, juntas de freguesia e outros que no terreno podem materializar projectos de valorização.

Um concelho como o de Torres Novas não pode ignorar o Paul do Boquilobo nem as Peugadas do Galinha. Mas também não pode ignorar a riqueza e potencialidades da Gruta do Almonda, do Vale da Ribeira de Beselga ( a Fórnia), da Serra de Aire, do Rio Almonda e ribeira do Alvorão, dos campos de Santa Maria/Brogueira e Riachos ao sul da cidade a que se juntam os últimos figueirais e olivais do concelho, os laranjais do Pafarrão e por aí fora!

É urgente que alguém comece a defender este património, porque defendendo-o estaremos a defender o futuro de Torres Novas.

 

 

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