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Os directores e os comissários

Opinião  »  2009-06-05  »  Santana-Maia Leonardo

Começaram as eleições dos directores dos agrupamentos de escolas, segundo o novo modelo proposto por este Governo. Os directores deixaram, agora, de ser eleitos pelos professores e passaram a ser eleitos por um colégio eleitoral onde os professores estão em minoria. Assim, à primeira vista, parece que estamos perante um modelo mais justo e democrático.

No entanto, como no agrupamento de escolas Dr Manuel Fernandes já foi eleito o director, proponho que o leitor faça o seguinte exercíci consulte os currículos dos três candidatos ao cargo de director; em seguida, verifique qual dos três candidatos é apoiante da candidatura socialista à Câmara de Abrantes. Tente agora adivinhar quem foi o vencedor: se o candidato com melhor currículo ou o apoiante socialista.

É por estas e por outras que as «Comissões de Honra» neste país à beira-mar plantado, por uma questão de pudor e rigor terminológico, deviam passar-se a chamar apenas ”Comissões”, porque é isso que elas efectivamente são.

Não quero com isto dizer, obviamente, que este é um mal exclusivo dos socialistas. Infelizmente não é. Aliás, já (quase) todos damos por adquirido que todos fazem o mesmo. Mas é precisamente por (praticamente) todos agirmos assim que hoje estamos como estamos.

A corrupção, o favorecimento pessoal, o compadrio, as cunhas e a troca de favores são a principal causa do nosso empobrecimento, da nossa miséria, do nosso atraso, do peso esmagador da nossa burocracia, das enormes desigualdades sociais e do enriquecimento ilícito. É preciso que todos tenhamos consciência disto. Se o critério for mérito, todos ganhamos: o serviço ou a obra são mais baratos, mais eficientes, mais justos e mais céleres. Além disso, o mérito, em regra, casa mal com a arrogância e a prepotência. Esta é a minha grande luta há mais de trinta anos. Mas, às vezes, confesso, chego a descrer da natureza humana.

Parabéns, Pego!

Em meados de Maio, assisti ao jogo decisivo de subida à Divisão de Honra entre a Casa do Povo do Pego e Assentis que a equipa da casa venceu por um categórico 3-0. Parabéns, pois, ao Pego, aos seus dirigentes, sócios, adeptos e jogadores por mais esta brilhante vitória da sua equipa de futebol que lhe garante a subida à Divisão de Honra.

No entanto, ao entrar naquele recinto desportivo, acabei também por recordar a minha vida de dirigente associativo. E se há coisas que tenho dificuldade em perceber é a total indiferença dos nossos autarcas pela qualidade dos equipamentos desportivos destinados à prática do futebol amador.

Na verdade, se o futebol é, sem qualquer sombra de dúvida, o desporto com mais praticantes e adeptos, como é possível, em pleno século XXI, freguesias como o Pego, Alferrarede, Tramagal, Rio de Moinhos, Mouriscas, Rossio… não terem, pelo menos, um campo de futebol em condições. Ou seja, um campo de relva sintética e balneários condignos?

E não me venham falar em falta de dinheiro. Porque se houve dinheiro para mandar fazer aquela estátua ao desperdício à beira Tejo, se houve dinheiro para fazer um campo de basebol e se há dinheiro para atirar pela janela em tanta propaganda, também tem de haver dinheiro para o essencial. E as instalações desportivas destinadas à prática de futebol amador são obra de primeira necessidade. Com efeito, não se combate a droga e a delinquência juvenil só com fóruns para a juventude, palestras e conversa fiada, nem a impingir desportos que a maioria não aprecia, nem pratica.

http://sol.sapo.pt/blogs/contracorrente

 

 

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